PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





sexta-feira, 29 de abril de 2011

Você é Capaz


 
Você é Capaz
Autor desconhecido

Conta-se que, numa tarde nublada e fria, duas crianças patinavam, sem preocupação, sobre um lago congelado. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu por um pequeno buraco na água gelada.
A outra criança, vendo que seu amiguinho ia afundando e se afogava, pegou uma pedra e começou a golpear o gelo em volta, com toda sua força. Abriu espaço e conseguiu salvá-lo; tinha as mãos sangrando e o braço machucado sem gravidade.
Os bombeiros foram chamados para levá-los ao hospital. Quando chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram:

- Como você fez isso? É impossível que tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Um ancião que escutava, disse:
- Eu sei como ele conseguiu. É que não havia ninguém por perto para dizer-lhe que não conseguiria.
* * * * *
É bem possível que você tenha desistido ou fraquejado, ao tentar fazer algo, porque alguém lhe disse que não seria capaz. Ou não mostrasse confiança no seu empreendimento.
É certo que existem pessoas extremamente pessimistas, que encontram barreiras em tudo. Outras exageradamente otimistas, e até um tanto inconseqüentes.
Assim sendo, é importante que cada um saiba avaliar seu próprio potencial e se disponha a realizar o melhor para sua vida.

 Pense nisso!
                    Quantas vezes você pensou em desistir, em deixar de lado idéias e sonhos.
                    Quantas vezes bateu em retirada, com o coração amargurado pela injustiça.
                    Quantas vezes sentiu o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir.                     
                    Quantas vezes sentiu solidão, mesmo tendo pessoas à sua volta.
                   Quantas vezes falou sem ser notado.
    Quantas vezes lutou por uma causa perdida, e voltou para casa com a sensação de derrota.
     Quantas vezes as lágrimas caíram. Justamente quando precisava parecer forte.
     Quantas vezes pediu a Deus um pouco mais de força, um pouco mais de luz.

A resposta sempre acaba vindo, seja lá como for: um sorriso, um olhar, um bilhete, um gesto ...
E você insiste.
Insiste em prosseguir, em progredir. Em acreditar mais uma vez, em transformar, em dividir, em estar, em ser.
E você sabe por que insiste em continuar? Porque tem uma missão no bem a cumprir. Porque Deus precisa de sua ajuda para instalar o seu Reino de Amor e Paz na Terra. Porque sua reencarnação não é obra do acaso.  Por essas e outras razões, tenha sempre em mente que você é capaz; senão Deus não teria lhe confiado essa missão, que só você é capaz de realizar.

O Pote Rachado



O Pote Rachado
Conto popular Hindú

             Certo carregador de água na Índia, tinha dois grandes potes, cada um dependurado na ponta de uma vara, que carregava sobre os ombros.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro pote era perfeito e sempre levava a porção completa de água até o final da longa caminhada.
O pote rachado, chegava só com a metade.
Por dois anos isto se repetiu diariamente, com o carregador trazendo apenas um pote e meio de água. Naturalmente o pote perfeito estava orgulhoso de seu desempenho, perfeito até o final para o propósito a que tinha sido feito.
Mas o pobre pote rachado estava envergonhado de sua própria imperfeição, e miserável por ser capaz de alcançar apenas metade daquilo a que tinha sido feito para fazer.
Depois de dois anos do que sentia ser uma falha insuportável, falou ao carregador perto do  riacho:
- Estou envergonhado de mim mesmo, eu quero me desculpar com você.
- Por quê? – perguntou o carregador – do que você está envergonhado?
- Tenho conseguido, nestes últimos dois anos, entregar apenas metade de meu carregamento por que esta rachadura faz com que a água vaze por todo o caminho. Por minha causa, você tem que realizar todo esse trabalho, e não recebe o valor todo de seus esforços.
O carregador sentiu pena do velho pote rachado, e com compaixão ele disse:
- Em nossa volta para casa, quero que você observe muito bem o  caminho que vamos percorrer, e note o que há ao longo da trilha.
À medida em que eles subiam a colina, o velho pote rachado notou que ao longo de todo o caminho, o sol aquecia imensa variedade de flores e pequenas plantas silvestres que espalhavam doce perfume no ar. O colorido e o néctar das flores, atraíam alegres borboletas e passarinhos que cantavam suave melodia. Toda aquela beleza o animou um pouco.
Mas ao final da trilha, ele ainda se sentia mal porque tinha vazado metade de seu carregamento, e de novo se desculpou com o carregador por sua falha. O carregador disse ao pote:
- Você notou que havia flores, passarinhos e borboletas apenas em seu lado da trilha, o lado em que vais pendurado em meus ombros, mas nenhuma do outro lado? É porque eu sempre soube de seu defeito, e o aproveitei. Jogava sempre sementes do seu lado da trilha; a cada dia, enquanto voltava do riacho, você as regava. Veja que beleza ficou a estrada. Sem você nossa trilha seria deserta triste e sem vida.
* * * * *
Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Somos ainda potes rachados. Para a grandiosa Misericórdia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo nem vergonha de nossas imperfeições. Se as reconhecermos, elas poderão produzir beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
Não apontemos a fraqueza de nosso irmão, ajudemo-lo.

Palavras de Vida Eterna

PALAVRAS DE VIDA ETERNA
DESCULPISMO

“ E todos a uma vez começaram a escusar-se. Disse lhe o primeiro:comprei um campo e importa ir vê-lo;rogo-te que haja escusado.” Jesus – ( Lc., 14:18)

Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.
Irmãos nossos que tiveram a infelicidade de escorregar na delinqüência costumam
justificar-se com vigoroso poder de persuasão, mas isso não lhes exonera a consciência
do resgate preciso.
Companheiros que arruínam o corpo em hábitos viciosos arquitetam largo sistema
de escusas, tentando legitimar as atitudes infelizes que adotam, comovendo a quem os
ouve, entretanto, acabam suportando em si mesmos as conseqüências das
responsabilidades a que se afeiçoam.
E, ainda agora, quando a Doutrina Espírita revive o Evangelho, concitando os
homens à construção do bem na Terra, surgem às pencas desculpas disfarçando deserções:
- Estou muito jovem ainda... - Sou velho demais...
- Assumi compromissos de monta e não posso atender...
- Minhas atribulações são enormes... - Obrigações de família estão crescendo...
- Os negócios não me permitem qualquer atividade espiritual...
- Empenhei-me a débitos que me afligem...          - Os filhos tomam tempo...
- Problemas são muitos...
Tantas são as evasivas e tão veementes aparecem que os ouvintes mais argutos
terminam convencidos de que se encontram à frente de grande sofredores ou de criaturas
francamente incapazes, passando até mesmo a sustentá-los na fuga.
Os convidados para a lavoura de luz, no entanto, engodados por si próprios,
acordam para a verdade no momento oportuno e, atados às ruinosas conseqüências da
própria leviandade, não encontram outra providência restauradora senão a de
esperarem por outras reencarnações. (Espírito Emmanuel)

Palavras de Vida Eterna


CHAMAMENTO DIVINO

"... Disse ao servo: sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados,  mancos e cegos.”
Jesus – Lc., 14:21.


Muita gente alega incapacidade de colaborar nos serviços do bem, sob a égide do Cristo, relacionando impedimentos morais.

Há quem se diga errado em excesso; há quem se afirme sob fardos de remorsos e culpas; há quem se declare portador de graves defeitos, e quem assevere haver sofrido lamentáveis acidentes da alma...

Entretanto, a palavra de Jesus se dirige a todos, sem qualquer exceção.

Pobres de virtude, aleijados do sentimento, coxos do raciocínio e cegos do conhecimento superior são chamados à edificação da era nova. Isso porque, em Jesus, tudo é novo para que a vida se renove.
Espíritos viciados, inibidos, desorientados e ignorantes de ontem, ao toque do Evangelho, fazem-se hoje cooperadores da Grande Causa, esquecendo ilusões, desfazendo cárceres mentais, suprimindo desequilíbrios e dissipando velhas sombras.

Se a realidade espiritual te busca, ofertando-te serviço no levantamento das boas obras, não te detenhas, apresentando deformidades e frustrações. No clima da Boa Nova, todos nós encontramos recursos de cura e reabilitação, reerguimento e consolo. Para isso, basta sejamos sinceros, diante da nossa própria necessidade de corrigenda, com o espírito espontaneamente consagrado ao privilégio de trabalhar e servir.
(Espírito Emmanuel)

Reminiscência do Espírito - Um Casal Atribulado


Há pouco, internamos mais um enfermo. Com 66 anos, defeito físico em uma das pernas, que se tornou mais curta do que a outra. Caminha amparado por um bordão e é completamente surdo.
Chegou nervoso, falando muito, sem cessar,
demonstrando rancor, ódio, numa inquietação tremenda.
O filho que o acompanhava, demonstrando grande carinho, contou-nos os antecedentes do caso:
- O velho, sempre foi muito forte e trabalhador. Família numerosa, toda criada, vários netos. Sempre foi um bom chefe de família, a tudo se sacrificando em benefício dos seus.

De um ano para cá, começaram a notar certa transformação no seu modo de viver, principalmente no seu trato com a esposa, a quem atribuía faltas inconcebíveis, com acusações e ofensas diárias.

Um ciúme doentio, antes nunca demonstrado surgiu com grande perseguição.
A princípio, os filhos e a família se divertiam dos absurdos ciúmes do velho em relação à esposa.
Com o tempo, todavia, já não se divertiam mais. O doente dava mostras visíveis de perturbação mental, raiva e agressividade, precisando ser vigiado continuamente. Recusava a alimentação e passava noites seguidas em claro.
Resolveram sua internação, pois que os recursos procurados tinham sido improfícuos.
Esteve em nosso sanatório três dias, sem dar o mínimo trabalho,

tranquilo, humilde, conversava, falava com carinho da família e fez muitos amigos.
Avisamos a família e o filho veio buscá-lo.
Ele se foi feliz, sorridente, com saudades de casa.
Ao chegar em casa, imediatamente voltaram os sintomas. Ficou desvairado, louco, querendo bater na esposa. Passou o dia e a noite inteira, gritando, enraivecido com a companheira.
Temendo maiores conseqüências, resolveram reinterná-lo.
Em nosso sanatório, nada apresentava de anormal. Dormindo e se alimentando bem, fisionomia alegre, aberta em sorriso de felicidade.
Desequilíbrio mental não era, pois fomos avaliando os diversos sintomas. Atuações de entidades inimigas, conscientes ou não, também não o eram, pois tínhamos certeza de que em nada interferiram para o seu estado. No entanto uma explicação haveria de ter, pois seu procedimento com a família não era natural, as mudanças repentinas de comportamento, requeriam uma ação de nossa parte, ou ficaríamos embaraçados.
Dois meses se passaram sem encontrarmos justificativas para o caso. Condoídos de sua situação, privado de liberdade, longe da família, recorremos ao auxílio de um amigo espiritual, que nos disse:

“(...) assim em existência passada, ficando viúvo, com quatro filhos homens, casou-se novamente com uma moça bem jovem.
 (...) certo dia, encontrou a companheira nos braços de um jovem que era seu filho com a primeira esposa.
(...) expulsou a mulher do lar e nunca mais quis saber do filho.

A companheira, muito jovem, voltou a sua vida antiga de distrações e romances, tudo fazendo para ferir a honra do antigo esposo, procurando toda oportunidade para desmoralizá-lo, como também a seu filho que  nunca mais quis saber dela.
(...) certa ocasião, provocado e desmoralizado por sua antiga amante, o rapaz envolveu-se em briga, ficando seriamente ferido. Voltou para a casa do pai que o recebeu e tratou com grande compaixão. No entanto o rapaz não resistiu e veio a falecer.
Com a idade, e o consecutivo enfraquecimento do organismo, o espírito torna-se mais livre, mais liberto; ainda não esquecido das atitudes da esposa, ...revolta-se,...
(...) o velho, desgostoso, veio a suicidar-se. Como espírito, durante muito tempo perseguiu a que fora sua jovem esposa, que permanecia em sua vida de orgias.
Agora, nesta reencarnação, tem por esposa a mesma jovem (...) o rapaz que o traz ao sanatório com tanto amor, é o filho antigo da primeira união,o mesmo que se tornara amante da segunda esposa.
A que fora sua primeira esposa é agora uma de suas noras. Ele tem ainda dois irmãos que também o foram na existência passada.
Durante muitos anos, nesta reencarnação, ele viveu bem com a esposa e a família, porque seu espírito encontrava na matéria sã uma barreira, através da qual não podia manifesta–se totalmente. Enquanto a saúde e o equilíbrio do organismo foram bastante perfeitos para que seu espírito não pudesse exterioriza sua desconfiança, tudo correu bem, procurando ambos o perdão mútuo.
Com a idade, e o consecutivo enfraquecimento do organismo, o espírito torna-se mais livre, mais liberto, ainda não esquecido das atitudes da esposa, naquela existência, revolta-se, conseguindo manifestar seus sentimentos de ódio e de desconfiança;                    reminiscências da vida passada.”

De posse dessas revelações, mandamos chamar o filho e não ocultamos o nosso parecer, e o do espírito amigo:  - seu velho pai não é um louco, é, sim, vítima de si mesmo, um espírito que ainda não consegui perdoar e esquecer fatos passados. Recomendamos que afastasse o casal da convivência, por tampo indeterminado. Morando próximos, mas em casas separadas, com filhos e noras.
Estavam ambos velhos e cansados, mudando de ambiente, recebendo  os carinhos e conforto de filhos e netos, encontrariam forças para não sucumbirem.
(...) O filho ficou a recordar pequenas coisas que na época passaram insignificantes: algumas vezes ouvira o pai falar: - “vocês estão muito enganados com essa velha. Ela não presta, não vale nada!” ou – “sua única preocupação é sair pela noite, dançar e namorar.” – Reminiscências do Espírito –

A família aceitou nosso conselho. Os velhinhos foram, cada um para a casa de um filho, onde convivendo com as travessuras dos netinhos, iriam desviando suas lembranças de um passado infeliz,  preparando-se para a volta à pátria espiritual. Sempre tivemos notícias suas e nos alegramos que estavam sossegados e contentes.
São tragédias comuns, que destroem lares e confundem  a sabedoria dos homens e da ciência. Exames, pesquisas de laboratório e aparelhagem se tornam impotentes, não conseguindo amortecer as dores e extinguir as lágrimas.
Existe uma única terapêutica – a terapêutica do perdão, do amor e do esquecimento -.
Do livro: Psiquiatria em Face da Reencarnação – Dr. Inácio Ferreira