PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





sexta-feira, 14 de setembro de 2012


CARTA AOS CRISTÃOS MODERNOS

De Joanna de Ângelis para todos nós

 (...) A sociedade moderna vive momentos graves na história do seu processo evolutivo.
As incomparáveis conquistas da ciência e da tecnologia, do direito e da ética colocam-na no dantes jamais esperado patamar do progresso, oferecendo-lhe conforto e prazeres nunca antes alcançado, ao mesmo tempo abrindo-lhe horizontes de inconcebíveis possibilidades.
(...) As bênçãos da comunicação virtual, por exemplo, ensombrando-se com a facilidade com que se difundem o crime, o terror, o despautério, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos nas suas teias perversas e constritoras, que os atam à marginalidade.
Competindo com a facilidade de ampliar as informações em torno do belo, do bom e do saudável, os enfermos morais utilizam-na para a anarquia, a vulgaridade agressiva, a destruição.
Armas e equipamentos que promovem a desgraça encontram-se ao alcance de qualquer pessoa que lhes examine os sites cruéis, ao tempo em que são violados os códigos secretos das criaturas e das instituições que perdem sua identidade, passando a ser exploradas habilmente pelos famigerados hackers.
(...) As facilidades para os e-bookQue promovem a cultura também ensejam a perversão dos costumes, o aumento da pornografia e do erotismo (...)
(...) |a violência de todo matiz, especialmente o furto e o roubo, a agressão e o homicídio com requintes de crueldade atemorizam (...)
(...) jovens desestruturados psicologicamente, explorados, tombam nas armadilhas dos profissionais do sexo (...)
(...) Apesar da situação afligente e ameaçadora, correm os ventos da esperança e da alegria, soprados pelos mensageiros da imortalidade, que se encontram vigilantes, trabalhando os Espíritos lúcidos para que assumam as responsabilidades e laborem em favor dos melhores dias do porvir, que podem ser alcançados.
Cabe aos Cristãos novos proceder de maneira compatível com os ensinamentos do Mestre de Nazaré, de forma que a dor e o desespero fujam por fim, envergonhados da Terra, cedendo lugar à alegria e à felicidade que estão reservados para todos os servidores do bem.
Reconstruir a cultura dentro dos padrões saudáveis, aplicando os recursos já conquistados em benefício da sociedade, em vez de grupos econômicos que exploram exaurem o povo, constitui compromisso inadiável.
Ter coragem de enfrentar, se for o caso, o opróbrio e a humilhação (...) lutando pacificamente pela instalação da justiça social em todos os campos da sociedade, representa estar vinculado ao programa de dignificação humana.
(...) É indispensável viver o Evangelho em toda sua magnitude. Não se vos impõe o abandono do mundo, em forma de fuga psicológica, tentando ocultar os conflitos a serviço de  Deus (... ) deve-se viver a normalidade, enfrentar as situações difíceis com honradez, permanecendo vinculados a Jesus em todos os momentos.
Desse modo, cultivai as expressões simples da existência, a generosidade para com todos e para com a natureza, mantendo-vos igualmente modestos, desenvolvei a solidariedade entre todos(..)
Evitai o ressentimento e o melindre, a maledicência e a inveja, porque todos eles corrompem o coração e entorpecem o discernimento, embriagando o ser com os tóxicos do egoísmo exarcebado.
Sede afáveis, gerando simpatia sem afetação e ternura sem pieguismo onde quer que vos encontreis.
Quem conhece Jesus, conforme desvelado pelo espiritismo, lentamente torna-se-lhe um verdadeiro êmulo, qual sucedeu ao pobrezinho de Assis.
O século é perverso e não tem sentimentos, portanto indiferente a tudo quanto vos aconteça.
Ai estão as indústrias do divertimento, da banalidade, da insensatez, da exploração de todo gênero, arrastando os incautos e levando-os de roldão no rumo do abismo da frustração.
Tende tento e esparzi a luz da verdade.
Sede fiéis ao compromisso assumido desde antes do berço e levai-o adiante em hinos de louvor e de ação como nos primeiros dias do martirológio que ficaram no passado.
Nunca temais aqueles que somente alcançam o corpo e nada podem fazer ao Espírito.
Jesus seguirá convosco.
Que ele vos abençoe e vos guarde em sua paz.
A servidora de sempre,
Joanna de Ângelis
Paris, 12 de julho de 2012

Sugerimos a leitura do Livro ENTREGA-TE A DEUS, psicografia de Divaldo Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, onde encontraremos integralmente esta carta, bem como outros artigos sobre a ética de Jesus, a simplicidade, a depressão, a morte, a agressividade, intolerância, o poder ...  em 30 capítulos de grande profundidade e beleza

A Parábola dos Talentos


HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU

Objetivando levar ao entendimento do universo infantil as parábolas de Jesus

A PARÁBOLA DOS TALENTOS (Mateus 24:14 a 29)

14 Porque é assim como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco;
17 Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois.
18 Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor.
22 Chegou também o que recebera dois talentos, e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor.
24 E chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;
25 E, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu.
26 Porém, o seu senhor respondeu: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei?
27 Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos;
29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado.
Nesta parábola, o homem rico, representa Deus, as suas propriedades o Reino de Deus, os servos, somos todos nós e os talentos (moeda usada na época) são as nossas capacidades de realização no Bem. Neste Reino, que abrange o Universo inteiro, cada alma, por mais pobre e pequenina que seja, tem uma determinada tarefa ou missão.
Deus dá a cada um de nós  tarefa maior ou menor, segundo a capacidade de cada alma. Isso é o que significa a distribuição diferente dos talentos.
Deus quer que nós multipliquemos os nossos talentos e não que os enterremos, como fez o servidor preguiçoso.
Ou seja, Ele quer que nós tenhamos coragem, que não  sintamos vergonha ou medo de dizermos que somos cristãos.
Você também recebeu de Deus cinco, ou dois, ou um talento.  Os seus talentos são o seu conhecimento, são as possibilidades que toda alma possui de fazer algum bem no mundo.

A sua boa vontade para ajudar a quem sabe ou pode menos que você, tudo que você possui ou sabe são talentos que Deus confiou a ti, a fim de que seu coração e sua inteligência o multipliquem em favor dos necessitados.

Aplique seus talentos sendo gentil, participando no lar nas tarefas domésticas, auxiliando a um colega da escola que esteja em dificuldade,
Proteja os animais, e as plantas.
      
Existem mil pequeninos serviços de bondade e de delicadeza, mil pequenas tarefas de caridade e de compaixão que você pode realizar na vida, cumprindo sua missão de ovelhinha de Jesus.

Não enterre seus talentos, para que na próxima reencarnação não tenha que passar por momentos difíceis de arrependimento e remorso, pois ai sim as tarefas serão mais árduas,pois as facilidades e os talentos que desperdiçares nesta vida te serão diminuídos ou tirados na próxima reencarnação.

Se você cumprir seu dever de trabalhar no bem, Jesus confiará à sua alma tarefa maiores no Seu Reino e você gozará de Sua Perfeita Alegria, na grande felicidade de trabalhar com Ele em favor da  regeneração de nosso mundo.

Adaptação do texto de       Clóvis Tavares



  

O PARDAL (Educação e Criança em Foco)


O PARDAL
Quando eu tinha onze anos, um amigo de meu pai deu-me de presente uma carabina de brinquedo. Papai agradeceu-lhe, polidamente, porém sem nenhum entusiasmo. Deixei-os e corri ao pomar.
Minha primeira vítima foi um pardal. Lembro-me bem de que, a despeito do orgulho que senti por ser tão bom atirador, tive vaga sensação de culpa, ao ver cair o passarinho.
Mais tarde encontrei meu pai ocupado em tirar de uma teia de aranha, os insetos e moscas que ali se haviam aprisionado, colocando-os em uma caixinha de fósforos.
- Para que isso, papai?
- Venha comigo que lhe mostro.
Levando-me ao jardim, mostrou-me, então, entre a folhagem de um arbusto, um ninho com quatro pardaizinhos recém saídos  do ovo. Abrindo a caixa com cautela foi metendo as moscas e os insetos nos biquinhos abertos. Ofereci-me para ajudá-lo.
- Não é coisa fácil! - disse ele.
Passei a tarde procurando insetos e remexendo a terra a procura de vermes. De noite papai agasalhou os passarinhos com um pouco de algodão.
Na manhã seguinte veio ter em meu quarto. Trazia nas mãos um dos pequeninos pássaros, já morto.
Morreu durante a noite! - explicou ao mostrá-lo.  - E vamos fazer tudo para salvar os outros!
Terminado o jantar, àquela noite, encontramos no ninho uma segunda vítima do frio. Alguns dias depois, estando eu a tomar o café da manhã, entrou meu pai, trazendo o terceiro filhote morto.
- O último, porém, parece forte e resistente - observou sorrindo.— Creio mesmo que, em breve, ensaiará as asas. Mas o pobre orfãozinho — acrescentou—há de passar por maus momentos, pois não tem quem lhe ensine os segredos do vôo e, embora não pareça, talvez esteja um pouco fraco. Os pássaros assim novinhos, precisam receber alimentos a todos os instantes e nós não chegamos a alimentá-los em tempo, como necessitavam.
Fomos encontrá-lo um dia, o pequeno sobrevivente, a baloiçar-se amedrontado sobre um galho. Ele precisava voar, era de extrema importância para sua sobrevivência. Foi quando o vimos, de repente soerguer-se no espaço. Bateu as asas quanto pôde, mas em vão; um segundo depois caía sobre a relva. Agitou-se num tremor e ... Morreu.
- Pobrezinho, não teve sorte! - observou papai.
Sentindo-me tomado de remorsos, exclamei por fim, sem mais poder conter o que me ia na alma:
- Papai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!
- Eu sei, meu filho; vi você fazer aquilo. Não se aflija; são raros os meninos que não fazem o mesmo. Quis apenas mostrar-lhe que, ferindo alguém, ferimos, ao mesmo tempo, outras pessoas e até mesmo as que mais amamos ou as que mais nos amam. E é, não raro, maior o mal que assim fazemos a nós mesmos.
Wallace Leal V. Rodrigues)

REPREENSÃO (Emmanuel)


R E P R E E N S Ã O
A repreensão, sem dúvida, pertence à economia do nosso progresso espiritual, entretanto, antes de expedí-la, convirá sempre ponderar o porquê, o como e o modo, através dos quais devemos concretizá-la.
O lavrador, para salvar a erva tenra, que amanhã será o orgulho do seu pomar, emprega cuidado e carinho para não lhe ferir o embrião, em lhe subtraindo o verme devorador.
O artista, para retirar a obra prima do mármore, não martela o bloco de pedra indiscriminadamente e, sim, burila-o cauteloso, antes de apressar-se.
O cirurgião, que atende ao enfermo, propicia-lhe anestésico e repouso, extraindo-lhe o problema orgânico, sem desafiar-lhe a reação das células vivas que, em desespero, poderiam estragar-lhe a atuação.
Usemos a repreensão a benefício do progresso de todos, mas, sem olvidar as nossas necessidades e deficiências, para que a compaixão fraternal seja óleo de estímulo em nossas frases.
Jesus, o Grande Médico, o Excelso Educador, sempre fez diferença entre o mal e a vítima.
Cura a moléstia, sem humilhar aqueles que se faziam hospedeiros dela e reprova o erro, sem esquecer o amparo imprescindível aos que se faziam desviados, que Ele tratava por doentes da alma.
Auxiliemos noventa e nove vezes e repreendamos uma vez, em cada centena de particularidades do nosso trabalho.
Quem efetivamente auxilia, adverte com proveito real.
A educação exige piedade, apoio fraterno e constante recapitulação de ensinamentos para que se evidencie no campo da vida.
E, ainda nesse capítulo, não podemos esquecer a lição do Mestre, quando nos recomenda: Deixai crescer juntos o trigo e o joio, porque o Divino Cultivador fará a justa seleção, no dia da ceifa.
Semelhante assertiva não nos induz ao relaxamento, à indiferença ou à inércia, mas, define o imperativo de nossas responsabilidades, uns à frente dos outros, para que sejamos, de fato, irmãos e amigos, com interesses mútuos, e não perseguidores cordiais que desorganizam as possibilidades de crescimento do progresso e perturbam o esquema de aperfeiçoamento que a Sabedoria Divina traçou, em favor de nosso engrandecimento comum.
Emmanuel
Livro: Visão Nova - Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos