PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





sexta-feira, 26 de outubro de 2012


A OBSESSÃO PELA LÍNGUA    

Livro dos Médiuns 2ª parte, cap. XXIII itens 251 e 252

 Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o  domínio que alguns Espíritos exercem  sobre certas        pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.           Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem.


A subjugação corporal tira muitas vezes ao obsidiado a energia necessária para dominar o mau Espírito. Daí o tornar-­se precisa a intervenção de um terceiro, que atue,  pelo magnetismo, pela oração e pelo império da sua vontade. Essa terceira pessoa deve tomar ascendente sobre o Espírito; porém, como este ascendente só pode ser moral, só a um ser moralmente superior ao Espírito é dado assumi-­lo e seu poder será tanto maior, quanto maior for a sua superioridade moral, porque, então, se impõe àquele, que se vê forçado a inclinar­se diante dele.

Por isso é que Jesus tinha tão grande poder para expulsar o a que naquela época se chamava demônio, isto é, os maus Espíritos obsessores.

Aqui, não podemos oferecer mais do que conselhos gerais, porquanto  nenhum processo material existe, como, sobretudo, nenhuma fórmula, nenhuma palavra sacramental, com o poder de expelir os Espíritos obsessores. Contudo, é sempre conveniente procurar, por um médium de confiança, os conselhos de um Espírito superior, ou do  anjo guardião. 

As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua libertação. Aqui vai um exemplo notável, que pode servir  para instrução de todos

Havia umas irmãs que se encontravam, desde alguns anos, vítimas de depredações muito desagradáveis. Suas roupas eram incessantemente espalhadas por  todos os cantos da casa e até pelos telhados, cortadas, rasgadas e crivadas de buracos, por mais cuidado que tivessem em guardá­las à chave.

Essas senhoras, nunca tinham ouvido falar  de Espiritismo. A primeira  que lhes veio foi, naturalmente, a de que estavam às voltas com brincalhões de mau  gosto. Porém, a persistência e as precauções que tomavam lhes tiraram essa idéia. Só muito tempo depois, por algumas indicações, acharam que deviam procurar-­nos, para saberem a causa de tais depredações e lhes darem remédio, se fosse possível.
Sobre a causa não havia dúvida; o remédio era mais difícil. O Espírito que se manifestava por semelhantes atos era evidentemente malfazejo. Evocado, mostrou­se de grande perversidade e inacessível a qualquer sentimento bom. A prece, no entanto, pareceu  exercer sobre ele uma influência salutar. Mas, após algum tempo de interrupção, recomeçaram as depredações.

Após várias sessões, na tentativa de libertar as senhoras de tal malefício, eis o  conselho que a nos deu um Espírito superior:
- “O que essas senhoras têm de melhor a fazer é rogar aos Espíritos seus protetores que não as abandonem.  Nenhum conselho melhor lhes posso dar do que o  de dizer­-lhes que desçam ao fundo de suas consciências, para se confessarem a si mesmas e verificarem se sempre praticaram o amor do próximo e a caridade. Não falo da caridade que consiste em dar e distribuir, mas da caridade da língua; pois, infelizmente, elas não sabem conter as suas e não demonstram, por atos de piedade, o desejo que têm de se livrarem daquele que as atormenta.”
“Gostam muito de maldizer do próximo, e da maledicência, e o Espírito que as obsidia toma sua desforra, porquanto, em vida, foi para elas um burro de carga. Pesquisem na memória e logo descobrirão quem ele é.”
“Entretanto, se, conseguirem melhorar-­se, seus anjos guardiães se aproximarão e a simples presença deles bastará para afastar o mau Espírito, que teve que se afastar, por efeito de atos repreensíveis, ou maus pensamentos. O que precisam é fazer preces fervorosas pelos que sofrem e, principalmente, praticar as virtudes impostas por Deus a cada um, de acordo com a sua condição.”

Como ponderássemos que essas palavras pareciam um tanto severas e que talvez fosse conveniente adoçá-­las, para serem transmitidas, o Espírito acrescentou:
- “Devo dizer o que digo e como digo, por que as pessoas de quem se trata têm o hábito de supor que nenhum mal fazem com a língua, quando o fazem muitíssimo. Por isso, preciso é ferir­-lhes o Espírito, de maneira-que lhes sirva de advertência séria.’”

Ressalta do que fica dito um ensinamento de grande alcance: que as imperfeições morais dão azo à ação dos Espíritos obsessores e que o mais seguro meio de a pessoa se livrar deles é atrair os bons pela prática do bem.
  
Sem dúvida, os bons Espíritos têm mais poder do que os maus, e a vontade deles basta para afastar  estes últimos; eles, porém, só assistem os que os secundam pelos esforços que fazem por melhorar-­se, sem o que se afastam e deixam o campo livre aos maus, que se tornam assim, em certos casos, instrumentos de punição, visto que os bons permitem que ajam para esse fim. 



Oferta de Natal


Senhor!
Enquanto as melodias do Natal nos enternecem, recordamos também, ante o céu iluminado, a estrela divina que te assinalou o berço na palha singela!...
De novo, alcançam-nos os ouvidos as vozes angélicas:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...
E lembramo-nos do tópico inesquecível da narrativa de Lucas     2:8-11:
 “Havia na região da manjedoura pastores que viviam nos campos e velavam pelos rebanhos durante a noite; e um anjo do Senhor desceu onde eles se achavam e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, pelo que se fizeram tomados de assombro... O anjo, porém, lhes disse: não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria, que serão para todo o povo... É que hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”.
          Desde o momento em que os pastores maravilhados se movimentaram para verte, na hora da alva, começaste, por misericórdia tua, a receber os testemunhos de afeição dos filhos da Terra.
 Todavia, muito antes que te homenageassem com o ouro, o incenso e a mirra, expressando a admiração e a reverência do  mundo, o teu cetro invisível se dignou acolher, em primeiro lugar, as pequeninas dádivas dos últimos!
Só  tu  sabes,  Senhor,  os  nome  daqueles  que algo te ofertaram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria:
A primeira frase de bênção...
A luz da candeia que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento...
Os panos que te livraram do frio...
A manta humilde que te garantiu o leito improvisado...
Os primeiros braços que te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem...
A primeira tigela de leite...
O socorro aos pais cansados...
Os utensílios de empréstimo para que te não faltasse assistência...
A bondade que manteve a ordem, ao redor a manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos...  O feno para o animal que devia   transportar-te...
Hoje, Senhor, que quase vinte séculos transcorreram, sobre o teu nascimento, nós, os pequeninos obreiros desencarnados, com a honra de cooperar em teu Evangelho Redivivo, pedimos vênia para algo te ofertar... Nada possuindo de nós, trazemos-te as páginas simples que Tu mesmo nos inspiraste, os pensamentos de gratidão e de amor que nos saíram do coração, em forma de letras, em louvor de tua infinita bondade!
 Recebe-os, ó Divino Benfeitor! Com  a benevolência com que acolheste as primeiras palavras e respeito e os primeiros gestos de carinho com que as criaturas rudes e anônimas te afagaram na gloriosa descida à Terra!... E que nós – espíritos milenares fatigados do erro, mas renovados na esperança – possamos rever-te a figura sublime, nos recessos do coração,  e repetir, como o velho Simeão, após acariciar-te na longa vigília do Templo:
 “Agora, Senhor, despede em paz os teus servos, segundo a tua palavra, porque os nossos olhos viram a salvação!...”.
 Fonte:Livro Antologia Mediúnica do Natal – Introdução - Psicografia: Francisco Cândido Xavier -
Uberaba, 25 de dezembro de 1966. 


Espírito de Verdade - Paris 1860


O ESPÍRITO DE VERDADE - PARIS, 1860
Venho, como antigamente, entre os filhos perdidos de Israel, trazer a verdade e pôr fim às trevas.
Escutai-me. O Espiritismo, tal como antigamente minha palavra, deve lembrar aos incrédulos que acima deles reina uma verdade soberana: o Deus bom, o grande Deus que faz germinar a planta e ergue as ondas.
Revelei a doutrina divina; como um ceifeiro, juntei em feixes o bem espalhado em meio à Humanidade e disse: Vinde a mim, todos vós que sofreis!
Mas os homens ingratos se desviaram do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e se perderam nos ásperos atalhos da incredulidade.
Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, pois a morte não existe, socorrei-vos, e que não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz daqueles que não estão mais na Terra se faça ouvir para vos gritar: Orai e acreditai! Pois a morte é a ressurreição e a vida é a prova escolhida durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e se desenvolver como o cedro.
Homens fracos, que percebeis as sombras de vossas inteligências, não afasteis a tocha que a clemência divina coloca nas vossas mãos para iluminar vosso caminho e vos reconduzir, crianças perdidas, aos braços de vosso Pai. 
Sinto-me compadecido pelas vossas misérias, pelas vossas fraquezas imensas, para não estender uma mão segura aos infelizes desgarrados que, vendo o Céu, caem no abismo do erro.
Acreditai, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas. Não mistureis o joio ao bom grão, as utopias, ou seja, as mentiras ilusórias, com as verdades.
Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo. Os erros que nele se enraizaram são de origem humana.
Eis que de além-túmulo, que acreditáveis ser o nada, vozes vos gritam: Irmãos, nada tem fim; Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede vós os vencedores da incredulidade.

Evangelho Segundo o Espiritismo  
      Cap. 6  - Cristo Consolador—Item 5)



sexta-feira, 14 de setembro de 2012


CARTA AOS CRISTÃOS MODERNOS

De Joanna de Ângelis para todos nós

 (...) A sociedade moderna vive momentos graves na história do seu processo evolutivo.
As incomparáveis conquistas da ciência e da tecnologia, do direito e da ética colocam-na no dantes jamais esperado patamar do progresso, oferecendo-lhe conforto e prazeres nunca antes alcançado, ao mesmo tempo abrindo-lhe horizontes de inconcebíveis possibilidades.
(...) As bênçãos da comunicação virtual, por exemplo, ensombrando-se com a facilidade com que se difundem o crime, o terror, o despautério, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos nas suas teias perversas e constritoras, que os atam à marginalidade.
Competindo com a facilidade de ampliar as informações em torno do belo, do bom e do saudável, os enfermos morais utilizam-na para a anarquia, a vulgaridade agressiva, a destruição.
Armas e equipamentos que promovem a desgraça encontram-se ao alcance de qualquer pessoa que lhes examine os sites cruéis, ao tempo em que são violados os códigos secretos das criaturas e das instituições que perdem sua identidade, passando a ser exploradas habilmente pelos famigerados hackers.
(...) As facilidades para os e-bookQue promovem a cultura também ensejam a perversão dos costumes, o aumento da pornografia e do erotismo (...)
(...) |a violência de todo matiz, especialmente o furto e o roubo, a agressão e o homicídio com requintes de crueldade atemorizam (...)
(...) jovens desestruturados psicologicamente, explorados, tombam nas armadilhas dos profissionais do sexo (...)
(...) Apesar da situação afligente e ameaçadora, correm os ventos da esperança e da alegria, soprados pelos mensageiros da imortalidade, que se encontram vigilantes, trabalhando os Espíritos lúcidos para que assumam as responsabilidades e laborem em favor dos melhores dias do porvir, que podem ser alcançados.
Cabe aos Cristãos novos proceder de maneira compatível com os ensinamentos do Mestre de Nazaré, de forma que a dor e o desespero fujam por fim, envergonhados da Terra, cedendo lugar à alegria e à felicidade que estão reservados para todos os servidores do bem.
Reconstruir a cultura dentro dos padrões saudáveis, aplicando os recursos já conquistados em benefício da sociedade, em vez de grupos econômicos que exploram exaurem o povo, constitui compromisso inadiável.
Ter coragem de enfrentar, se for o caso, o opróbrio e a humilhação (...) lutando pacificamente pela instalação da justiça social em todos os campos da sociedade, representa estar vinculado ao programa de dignificação humana.
(...) É indispensável viver o Evangelho em toda sua magnitude. Não se vos impõe o abandono do mundo, em forma de fuga psicológica, tentando ocultar os conflitos a serviço de  Deus (... ) deve-se viver a normalidade, enfrentar as situações difíceis com honradez, permanecendo vinculados a Jesus em todos os momentos.
Desse modo, cultivai as expressões simples da existência, a generosidade para com todos e para com a natureza, mantendo-vos igualmente modestos, desenvolvei a solidariedade entre todos(..)
Evitai o ressentimento e o melindre, a maledicência e a inveja, porque todos eles corrompem o coração e entorpecem o discernimento, embriagando o ser com os tóxicos do egoísmo exarcebado.
Sede afáveis, gerando simpatia sem afetação e ternura sem pieguismo onde quer que vos encontreis.
Quem conhece Jesus, conforme desvelado pelo espiritismo, lentamente torna-se-lhe um verdadeiro êmulo, qual sucedeu ao pobrezinho de Assis.
O século é perverso e não tem sentimentos, portanto indiferente a tudo quanto vos aconteça.
Ai estão as indústrias do divertimento, da banalidade, da insensatez, da exploração de todo gênero, arrastando os incautos e levando-os de roldão no rumo do abismo da frustração.
Tende tento e esparzi a luz da verdade.
Sede fiéis ao compromisso assumido desde antes do berço e levai-o adiante em hinos de louvor e de ação como nos primeiros dias do martirológio que ficaram no passado.
Nunca temais aqueles que somente alcançam o corpo e nada podem fazer ao Espírito.
Jesus seguirá convosco.
Que ele vos abençoe e vos guarde em sua paz.
A servidora de sempre,
Joanna de Ângelis
Paris, 12 de julho de 2012

Sugerimos a leitura do Livro ENTREGA-TE A DEUS, psicografia de Divaldo Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, onde encontraremos integralmente esta carta, bem como outros artigos sobre a ética de Jesus, a simplicidade, a depressão, a morte, a agressividade, intolerância, o poder ...  em 30 capítulos de grande profundidade e beleza

A Parábola dos Talentos


HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU

Objetivando levar ao entendimento do universo infantil as parábolas de Jesus

A PARÁBOLA DOS TALENTOS (Mateus 24:14 a 29)

14 Porque é assim como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco;
17 Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois.
18 Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor.
22 Chegou também o que recebera dois talentos, e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor.
24 E chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;
25 E, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu.
26 Porém, o seu senhor respondeu: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei?
27 Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos;
29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado.
Nesta parábola, o homem rico, representa Deus, as suas propriedades o Reino de Deus, os servos, somos todos nós e os talentos (moeda usada na época) são as nossas capacidades de realização no Bem. Neste Reino, que abrange o Universo inteiro, cada alma, por mais pobre e pequenina que seja, tem uma determinada tarefa ou missão.
Deus dá a cada um de nós  tarefa maior ou menor, segundo a capacidade de cada alma. Isso é o que significa a distribuição diferente dos talentos.
Deus quer que nós multipliquemos os nossos talentos e não que os enterremos, como fez o servidor preguiçoso.
Ou seja, Ele quer que nós tenhamos coragem, que não  sintamos vergonha ou medo de dizermos que somos cristãos.
Você também recebeu de Deus cinco, ou dois, ou um talento.  Os seus talentos são o seu conhecimento, são as possibilidades que toda alma possui de fazer algum bem no mundo.

A sua boa vontade para ajudar a quem sabe ou pode menos que você, tudo que você possui ou sabe são talentos que Deus confiou a ti, a fim de que seu coração e sua inteligência o multipliquem em favor dos necessitados.

Aplique seus talentos sendo gentil, participando no lar nas tarefas domésticas, auxiliando a um colega da escola que esteja em dificuldade,
Proteja os animais, e as plantas.
      
Existem mil pequeninos serviços de bondade e de delicadeza, mil pequenas tarefas de caridade e de compaixão que você pode realizar na vida, cumprindo sua missão de ovelhinha de Jesus.

Não enterre seus talentos, para que na próxima reencarnação não tenha que passar por momentos difíceis de arrependimento e remorso, pois ai sim as tarefas serão mais árduas,pois as facilidades e os talentos que desperdiçares nesta vida te serão diminuídos ou tirados na próxima reencarnação.

Se você cumprir seu dever de trabalhar no bem, Jesus confiará à sua alma tarefa maiores no Seu Reino e você gozará de Sua Perfeita Alegria, na grande felicidade de trabalhar com Ele em favor da  regeneração de nosso mundo.

Adaptação do texto de       Clóvis Tavares