PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Casa Espírita




A CASA ESPÍRITA

Um freqüentador, chegou ao dirigente da Casa Espírita e disse:  - Senhor, há várias semanas venho comparecendo às reuniões de assistência espiritual, segundo suas recomendações e, até o momento, não experimentei nenhuma melhora. Continuo com a enxaqueca de sempre, acompanhada de angústia e incômodos desajustes digestivos.
Respondeu o dirigente: - Meu irmão, é assim, como venho lhe explicando, você está sob a ação de um obsessor do passado. É preciso dar tempo e paciência.
Reclama o freqüentador: - Mas, senhor, informaram-me que este é um "centro forte". Que mentores poderosos trabalham aqui. Eles poderiam resolver minha situação um pouco mais rápido.
- Em qualquer agrupamento onde se procure
observar a orientação espírita e as lições de Jesus, há benfeitores espirituais agindo em nosso benefício. Ocorre que a solução de nossos problemas não depende somente da ajuda do céu; é necessário a boa vontade e disciplina dos interessados da Terra. Não basta receber ajuda dos Espíritos, os benefícios do "passe". É preciso cultivar a oração, disciplinar as emoções, superar irritações e ressentimentos e, sobretudo, exercitar e trabalhar no Bem. O esforço da caridade é recurso fundamental para libertar-se do obsessor. A caridade que você praticar, poderá sensibilizar o obsessor, fazendo com que ele desista de sua má intenção.
O cavalheiro concorda sem convencer-se. E diz: - Sim, sim. Mas o senhor há de convir que com as dificuldades que venho enfrentando é impossível seguir esta orientação!

- Realmente, não é fácil, nem tanto em virtude de seu estado, mas muito mais porque esta tentativa exige uma mudança radical em sua vida, levando-o a esquecer um pouco a busca pelas coisas passageiras da Terra para buscar
coisas que serão para a Vida Eterna. Raros se dispõem a essa guinada existencial.
Desanimado pergunta: - Quer dizer que não há outro caminho?
Concluiu o dirigente: - Penso que não. O próprio Cristo alertou-nos sobre este assunto quando falou sobre “a porta estreita”.  
O freqüentador informou: - Pois bem, seguirei sua orientação .
O cavalheiro freqüentador da Casa Espírita despediu-se e partiu. Nunca mais voltou! Seguiu em frente, à procura de um "centro forte".
Muitos enxergam o Centro Espírita como um lugar mágico de cura para males corporais e espirituais. Fazem "um tour" nos agrupamentos espiritistas, sem entender que: a cura de seus males está relacionada ao esforço de sua própria renovação.

Como disse Bezerra de Menezes: O estudo da Doutrina faz adeptos conscientes para a Causa. Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade  solidifica a fé.”
Quem procurar o Espiritismo somente para obter cura imediata de seus males físicos e espirituais, ou para resolver de pronto seus problemas materiais, poderá ficar decepcionado.
Porque somente se realiza o que estiver dentro das leis divinas, considerando-se o merecimento e o empenho do sofredor. E o Espiritismo não tem por finalidade principal a realização de fenômenos, mas, sim, o progresso moral da humanidade.
O Espiritismo esclarece que não elimina problemas e dores do nosso caminho. Explica-nos o porquê das coisas e ensina-nos: como podemos melhorar a nós mesmo para gerarmos efeitos felizes; como prevenir e resolver dificuldades, desde que empreguemos vontade e esforço e disciplina no sentido do Bem; ou ainda, como superar aquilo que, por ora, não pode ser mudado porque nos serve de expiação ou de prova. (Texto adaptado - autoria original de Richard Simoneti)

Oração e Atenção


ORAÇÃO E ATENÇÃO

Oraste, pediste. Desfaze-te, porém, de quaisquer inquietações e asserena-te para recolher as respostas da Divina Providência.
Desnecessário aguardar demonstrações espetaculosas para que te certifiques quanto às indicações do Alto.
*
Qual ocorre ao Sol que não precisa descer ao campo para atender ao talo de erva que lhe roga calor, de vez que lhe basta, para isso, a mobilização dos próprios raios, Deus conta com milhões de mensageiros que lhe executam os Excelsos Desígnios.
Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de alguma cousa doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.
*
Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho, a frase orientadora ou a palavra de bênção te alcançarão a alma, no verbo de um amigo, na página de um livro, numa nota singela de imprensa e, num encontro inesperado,  até mesmo num simples cartaz que te cruze o caminho. Mais que isso. As respostas do Senhor às tuas necessidades e petições, muitas vezes, te buscam, através dos próprios sentimentos a te subirem do coração ao cérebro ou dos próprios raciocínios a te descerem do cérebro ao coração.
*
Deus responde sempre, seja pelas vozes da estrada, pela pregação ou pelo esclarecimento da tua casa de fé, no diálogo com pessoa que se te afigura providencial para a troca de confidências, nas palavras escritas, nas mensagens inarticuladas na Natureza, nas emoções que te desabrocham da alma ou nas idéias imprevistas que te fulgem no pensamento, a te convidarem o espírito para a observância do Bem Eterno.
*
O próprio Jesus, o Mensageiro Divino por excelência, guiou-nos a procura do Amor Supremo, quando nos ensinou a suplicar: “Pai Nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra, como no Céus...”. E, dando ênfase ao problema da atenção, recomendou-nos escolher um lugar íntimo para o serviço da prece, enquanto ele mesmo demandava a solidão para comungar com a Infinita Sabedoria.
*
Recordemos o Divino Mestre e estejamos convencidos de que Deus nos atende constantemente; imprescindível, entretanto, fazer silêncio no mundo de nós mesmos, esquecendo exigências e desejos, não só para ouvirmos as respostas de Deus, mas também a fim de aceitá-las, reconhecendo que as respostas do Alto são sempre em nosso favor, conquanto, às vezes, de momento, pareçam contra nós.
Emmanuel

terça-feira, 14 de junho de 2011

Espiritismo e Ecologia

Espiritismo e Ecologia surgiram no mesmo período histórico, em países fronteiriços – França e Alemanha – a partir do trabalho meticuloso de dois homens de ciência que provavelmente não se conheceram, mas que tinham algumas afinidades importantes. Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) e Ernst Haeckel simpatizavam com o Evolucionismo de Darwin e, por essas e outras razões, não eram vistos com simpatia pela Igreja Católica, que defendia o criacionismo com a base fundamental do conhecimento. Mais que isso: tanto o Espiritismo quanto a Ecologia oferecem preciosas ferramentas de percepção de uma realidade sistêmica, que nos revela um universo interligado, interdependente, onde todos os seus elementos constitutivos interagem o tempo inteiro. É curioso constatar que alguns textos referenciais da doutrina espírita poderiam ser confundidos com verdadeiros postulados ecológicos.  “De sorte que as nebulosas reagem sobre as nebulosas, os sistemas reagem sobre os sistemas, com os planetas reagem sobre os planetas, como os elementos de cada planeta reagem uns sobre os outros, e assim sucessivamente, até o átomo” (Cap. XVIII, item 08) é um conceito apresentado em “A Gênese” tão afinado com os princípios ecológicos quanto o que diz que “tudo no universo se liga, tudo se encadeia, tudo se acha submetido à grande e harmoniosa lei de unidade (“XIV,item 12).

 Espíritas e ecologistas também denunciam um senso de urgência em relação ao  que precisamos realizar sem demora em favor da vida. Enquanto os ecologistas alertam para o risco de um esgotamento da capacidade de o planeta prover a humanidade das atuais demandas insustentáveis de matéria-prima e energia, os espíritas recomendam que aproveitemos ao máximo a atual encarnação para ajustarmos a nossa vibração à do planeta, que ascende na escala dos mundos. Ou seja, fazer as escolhas erradas agora pode nos custar o impedimento de seguir reencarnando na Terra, já que para o novo mundo de regeneração só virão aqueles com vibração compatível, mais elevado ética e moralmente.

Espíritas e ecologistas alertam para os riscos da poluição nos dois planos da vida. Enquanto os ecologistas denunciam os impactos causados pela poluição do ar, das águas e da terra, os espíritas desdobram esse olhar para o campo sutil, e revelam a importância de mantermos bons pensamentos e sentimentos para que a nossa psicosfera – campo eletromagnético que nos envolve e que reflete nossa realidade evolutiva, padrão psíquico, emoções e estado físico – seja a mais saudável possível. Sanear a mente e o coração tem efeitos diretos e positivos sobre a nossa psicosfera e a qualidade da vibração do planeta que nos acolhe.

Espíritas e ecologistas denunciam com veemência as mazelas do consumismo. Inúmeros relatórios produzidos pela ONU, organizações prestigiadas como a Worldwatch Institute, universidades e instituições de pesquisa espalhados pelo mundo demonstram que o consumo exagerado, perdulário e compulsivo de aproximadamente 20% da população mundial tem agravado progressivamente o cenário de destruição do meio ambiente. Estima-se que hoje a Humanidade esteja demandando em recursos naturais não renováveis a cada ano 30% a mais do que o planeta seja capaz de suportar. Se o consumo favorece a vida, o consumismo degrada, depreda e destrói em uma velocidade impressionante os recursos naturais não renováveis.

Publicado em 1857, o Livro dos Espíritos –  base da codificação – reserva um capítulo inteiro para a chamada Lei de Conservação, no qual a Espiritualidade Maior explica a diferença entre o que seja necessário e supérfluo, e deixa bastante claro que “a Terra ofereceria ao homem sempre o necessário se com o necessário soubesse o homem contentar-se” (resposta à pergunta 705). O enorme apego à matéria – característico dos habitantes dos mundos primitivos – expresso nos valores dominantes da sociedade de consumo dos dias de hoje, revela o risco de desperdiçarmos tempo e energia preciosos com aquilo que é perecível, efêmero e descartável.

São realmente muitas as afinidades entre a doutrina espírita e as ciências ecológicas. Abrir espaço para pesquisas nesta direção significa oxigenar o debate em favor da vida em um momento estratégico para nossa espécie. 

Vivemos hoje uma crise ambiental sem precedentes na história da Humanidade e somos diretamente responsáveis por essa situação. O uso soberano do nosso livre-arbítrio nos trouxe até aqui. Hoje, testemunhamos o risco do colapso, do ecocídio que torna o planeta cada vez mais hostil à nossa presença. A boa notícia é que dispomos de todos os meios necessários para reverter essa situação e transformar positivamente essa realidade. Quem procura melhorar-se ética e moralmente – e o Espiritismo elege como uma de suas prioridades a reforma íntima – deve agir em favor da vida, da harmonia e do equilíbrio. Ser sustentável é cuidar de si, dos outros e de nossa casa planetária. Já.  (André Trigueiro - artigo escrito para a revista de Cultura Espírita em 29/03/2010)

É Permitido Repreender os Outros?

É Permitido Repreender os Outros?
“Se vosso irmão pecou contra vós, se vos ofendeu, ide acertar a falta em particular, entre vós e ele. Se ele vos ouvir, tereis ganho o vosso irmão”.
(Mt. 18:15, 21 e 22)

19 Se considerarmos que ninguém é perfeito, significa que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?
Certamente não, uma vez que cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos e principalmente para aqueles cuja proteção vos está confiada. Mas isso é uma razão para o fazerdes com moderação, com um objetivo útil, e não como se faz, na maioria das vezes, pelo prazer de desacreditar. Nesse último caso, a repreensão é uma maldade. No primeiro, é um dever que a caridade manda realizar com todos os cuidados possíveis. E mais ainda, a repreensão que se lança sobre os outros deve ao mesmo tempo se dirigir a nós para ver se não a merecemos também.

20 Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não pode resultar nenhum proveito para eles, mesmo que não as divulguemos?
Tudo depende da intenção. Certamente não é proibido ver o mal, quando o mal exista. Seria inconveniente ver por toda parte somente o bem: seria uma ilusão que prejudicaria o progresso. O erro está em direcionar tal observação em prejuízo do próximo, rebaixando-o sem necessidade perante a opinião pública. Seria ainda condenável fazer isso apenas para satisfazer a nós mesmos com um sentimento de malevolência e de alegria, ao verificar o defeito dos outros. Ocorre o contrário quando, lançando um véu sobre o mal, ocultando-o do público, limitamo-nos a observá-lo para tirar dele lição pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar fazer o que repreendemos nos outros.
Esta observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele os problemas da Humanidade, se não estudasse os modelos?

21 Haverá casos em que pode ser útil revelar o mal dos outros?                             
Esta questão é muito delicada, é aí que é preciso fazer surgir a caridade bem entendida. Se as imperfeições de uma pessoa prejudicam apenas a ela mesma, não há nenhuma utilidade em revelá-las.
Porém, se elas podem prejudicar aos outros, é preferível o interesse da maioria do que o interesse de um só. Conforme as condições, desmascarar a hipocrisia e a falsidade pode ser um dever, pois é preferível um homem cair do que vários serem enganados ou serem suas vítimas. Em semelhante caso, é preciso pesar a soma das vantagens e das desvantagens.

(São Luís - Paris, 1860 - Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 10
Bem-aventurados os que são misericordiosos)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pais Maus

Pais Maus
Deus abençoe os pais maus!
Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei de dizer-lhes:
- Os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressariam a casa.
- Os amei o suficiente para ter insistido em que juntassem, economizassem sua mesada para comprarem coisas suas  , mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.
- Os amei o suficiente para lhes obrigar a devolver objetos que “apareciam em casa” .
- Os amei  o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, durante 2 horas, enquanto limpavam seu quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).
- Os amei o suficiente para deixar que visem fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.
- Os amei o suficiente para deixar assumissem a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.
- Os amei o suficiente para controlar e vigiar os acessos a Internet, os bate papo e os jogos virtuais, mesmo que isso me cobrisse de olhares de desprezo e raiva;
- Os amei o suficiente para esperá-los, de surpresa, na saída de uma festa ou insistir em conhecer os pais dos amiguinhos.
- Mais do que tudo, Os amei o suficiente para dizer NÃO quando sabia que me iriam odiar por isso.

Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também.
E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus, vocês hão de dizer-lhes,  - que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:
Hão de dizer também:
- As outras crianças comiam doces, sanduíches, e  nós tínhamos de comer cereais, ovos, legumes, sopa e frutas. Os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.
- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.
- Tinham de saber quem eram  nossos amigos, e o que fazíamos com eles. Insistiam  que lhes disséssemos aonde íamos, mesmo que demorássemos só meia hora ou menos.
- Imaginem, eles iam a todas as reuniões da escola, sem dó nem piedade.
- Uma vez por mês tinha reunião familiar, onde se fazia levantamento de todos os acontecidos e programação para o mês seguinte. Todos nós tínhamos vez e vós para dar sugestões, elogiar ou criticar.
- Rezar, eles não eles não esqueciam nem um dia, chovesse ou trovejasse, antes de dormir tínhamos que falar com Jesus e agradecer; se bem que a gente pedia também.
- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho escravo infantil: tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, ir ao supermercado, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam, pensando em coisas para nos mandarem fazer.
- Eles insistiam sempre conosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.
- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.
- Eles adoravam que fizéssemos reunião em casa com os amigos da escola. Faziam até lanche para todo mundo.
- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
- Por causa dos nossos pais,  não tivemos o gosto de uma adolescência de aventuras e riscos. Entre outras, nenhum de nós esteve envolvido em pequenos furtos, não queimou mendigos nem espancou homossexuais; não jogou bomba no vaso sanitário da escola ou xingou nem um  dos professores;  não experimentamos o barato das drogas ou nos embriagamos até cair...  Foi tudo por causa deles!
- Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados, tudo faremos para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram maus..
Ah! Não posso esquecer – os beijos e os abraços -, nos davam tantos beijos e abraços que agente quase sufocava. Ai que saudade!
(Autor desconhecido)