PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aniversário da Casa do Camiho


UM  C O N V I T E  PARA  VOCÊ
ANIVERSÁRIO DE NOSSA CASA DO CAMINHO
Dia 02 de março às 20 horas
Sabe o que vai ter de melhor no nosso aniversário?
Sua presença. NÃO FALTE!
Contamos também com a presença do expositor
Leir Satastortt que falará sobre Maria Santíssima

Abril -Mês do Livro


                   ABRIL – MÊS DO LIVRO – DÊ UM LIVRO
Ler é viver a arte, sentir emoções, fazer viagens, conhecer mundos, costumes, cores e paisagens.

Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil:  2 de abril,  em homenagem ao aniversário do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de fábulas e contos de fada, como O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo e A Pequena Sereia

Dia Nacional do Livro Infantil:  18 de abril,  em homenagem aniversário do Escritor Monteiro Lobato - conhecido mundialmente pelas histórias do Sítio do Picapau Amarelo, era um visionário para sua época e lutou muito para ampliar a leitura no Brasil. Sofreu com as crises econômicas da época e com fortes perseguições do governo Vargas, fez duras críticas e criou o personagem Jeca Tatu com denúncias sociais embutidas nas histórias. Foi um nacionalista sonhador, acreditava em um Brasil alfabetizado e justo. Morreu em 1948 deixando muito mais que um legado editorial e didático, deixou uma lição de vida: “Um País se constrói com homens e livros”, escreveu Lobato.

 Dia Mundial do Livro, 23 de abril:   Teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. Em 1926 a Espanha instaurou esta data, por  coincidir com a morte de Cervantes, imitando a Inglaterra que já o celebrava no mesmo dia porque também coincide com a morte de Shakespeare


 
Em outubro: Dia Nacional do Livro: 29 de outubro - Foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional. 


Ao Livro, às Mulheres e às Águas


Ao Livro, às Mulheres e às Águas

Março e abril são meses em que comemoramos muitas datas significativas. a importância da água, a relevância da mulher, a nobreza do livro, enfim. O Capítulo Quarto do evangelista Mateus, anota ensinos e exemplos do Cristo ao encontrar  a Mulher Samaritana próximo ao poço descoberto e cavado por Jacó.  O texto anotado em Mateus é nossa referência para falar da relevância das datas, 8 e 22 de março, assim como 2, 18, 23 de abril como os dias: da Mulher; Da Água; Do Livro Infanto-juvenil, Dia Nacional do Livro Infantil e Dia Mundial do Livro, respectivamente.

Comecemos por um livro... Isso! A Bíblia é um livro; um conjunto de livros; anotações tardias da história oral no caso de grande parte dos textos do Velho Testamento, e uma belíssima psicografia no caso do Novo Testamento. Afinal, o Alto não permitiria que os elementos substanciais dos ensinos do Mestre se perdessem em meio às pressões e labores inimagináveis aos quais estavam submetidos as mentes e os corações dos apóstolos e futuros evangelistas, sobretudo após o erguimento do madeiro em cruz.

Um livro ímpar do qual os espíritos consoladores a serviço de Jesus, pinçam, sobretudo do Novo Testamento, diversos elementos de ensino moral e filosófico. Com isso, tornaram-se claros, neste momento tão oportuno, o conteúdo dos ensinos do Mestre. É nesse ponto, e sobretudo como Consolador Prometido por Jesus (João, 15-17 e26), que os Espiritismo se reveste da autoridade teórica e autoral para iluminar parábolas e máximas com a peculiar acuidade e o indispensável bom senso das Luzes da Razão. Luzes que clareiam uma passagem como aquela da Mulher Samaritana.

Aquela mulher não era uma “pessoa modelo” na comunidade. Já havia se juntado com vários maridos e naquele momento se passava por, por assim dizer, “amante” de outro. Lembramos que os samaritanos eram considerados abertamente repudiados pelos judeus, e que, finalmente, o simples fato de ser mulher, independentemente de grupo ou posição já transformaria em um tremendo imbróglio seu encontro com Jesus. Se hoje os pré-julgamentos que ainda assolam nosso cotidiano relacional rasgariam a imagem daquela mulher, imaginem o quão não foi o espanto dos apóstolos ao ver o Mestre conversando longa e gostosamente com uma mulher “bastante equivocada” para os preceitos da época.

Poderíamos falar de muitas coisas e avaliar passo a passo cada frase do Capítulo Quarto em Mateus. Mas, vamos ressaltar o fato significativo de, em um único encontro, ela O ter reconhecido como o Senhor, e Ele ter confirmado. O coração feminino, batido e amargurado daquela mulher, destroçado pelos olhares e apontamentos impiedosos em função de levar sua vida em não conformidade com os padrões da comunidade, não parou de marcar o ritmo da fé. Um encontro com Jesus, como dissemos, foi o suficiente para fazê-la “olhar, enxergar, ver e sentir” o que os olhos não podem ver sem que o coração esteja ansioso pelo pulsar tranquilo. O que tinha aquela mulher que homens de notório saber em contato com Jesus não tiveram, passando ao largo de Seu Caminho ensinado e exemplificado? Não sabemos precisar cirurgicamente, mas, podemos perceber que a alma feminina pôde nos presentear, “contracenando” com o Mestre em umas das mais lindas mensagens de moral e de bem vividas por Ele.

Por fim, a água. O poço de Jacó era extremamente importante para sustentar a comunidade e a própria vida naquela região. Jesus, no entanto, trazia uma “outra água”. Ora, que a “água de Jesus” é um elemento para a sustentação do Espírito e a “água do poço” para a manutenção do corpo, isso não é difícil de reconhecer. A questão, porém, não é de reconhecimento, mas de respeito.  O importante é não fazermos delongas numa escala que vise à qualificação das “águas”, algo do tipo: Qual é a água mais importante: a do poço ou a de Jesus? Pois foi o próprio Mestre que expressou em sua mensagem a resposta para essa questão, ao afirmar que “devemos procurar o Reino dos Céus, em primeiro lugar que todas as coisas nos serão acrescentadas”. Vale lembrar que a garantia não diz respeito que a todas as coisas que o nosso egoísmo pode exigir da vida, mas o necessário para o desempenho das tarefas das quais nos incumbimos antes mesmo de reencarnarmos. A grande questão é que como se só tivéssemos sede de cinzas, desrespeitamos “as águas “que nos permitem viver, e que mantém a vida em abundância: a da fonte e a do Cristo. 
Pensemos com carinho.
Alberto Varjão Jr

Texto para reflexão


O Condutor Morto
Autor desconhecido

Há anos ocorreu na cidade do Rio de Janeiro um fato que dá o que pensar. Um micro-ônibus, então chamado “lotação”, percorria as movimentadas ruas da “cidade maravilhosa”. Tarde calorenta, a condução repleta de passageiros, gente apressada, mal humorada.
O motorista, sentindo um mal estar, parou em frente a um comércio e desceu apressadamente.  Avistou uma farmácia, entrou e foi atendido pelo farmacêutico, que o levou a um cômodo interno para verificar a pressão. O homem teve uma síncope e morreu.
Enquanto isso, lá fora, os passageiros da lotação, impacientes começam a reclamar:
- Disse uma senhora: - isto é uma irresponsabilidade! Onde já se viu, parar a condução em qualquer lugar e sair sem dar satisfação!
-  Diz o outro: - eras ó o que faltava. Ter que esperar num calor desses enquanto o motorista vai tomar café e comprar cigarros!  è

- Café! Ele foi e tomar uma cachaça! – diz outro passageiro.
- A gente paga para andar aqui, não é favor não. Neste país só tem pilantra. Se fosse num lugar mais desenvolvido, numa dessas ,ele iria preso.

A todos faltou, misericórdia, fraternidade e ponderação, condenando, julgando um semelhante,  sem saber que estavam esperando por um motorista morto.

Identificados nos textos acima:

·         Calúnia
·         Precipitação
·         Pré-julgamento

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA – Vive-se na terra, o momento da grande transição de mundo de provas  
e de expiações, para mundo de regeneração.
As alterações que se observam são de natureza moral, convidando o ser humano à mudança  de comportamento para melhor, alterando os hábitos viciosos, a fim de que se instalem
os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor.

(...) Em nosso mundo, predominam as condutas arbitrárias e perversas, na sociedade, em contraste chocante com as aquisições tecnológicas e científicas (...)
Observam-se amiúde a explosão dos sentimentos bons quando alguém é vítima de uma crueldade, movimentando-se grupos de socorro, ao tempo que outras criaturas se transformam em seres-bomba, assassinando, fanática e covardemente outras criaturas     
(...) Incontáveis pessoas permanecem indiferentes a milhões de crianças, anciãos e enfermos que morrem de fome a cada ano, não por falta de alimento que o planeta fornece, mas por ausência total de compaixão e de solidariedade.
Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe do planeta, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas, enquanto, simultaneamente, armas ditas inteligentes ceifam outras centenas e milhares de vidas.
(...) São esses paradoxos da vida em sociedade que a grande transição que ora tem lugar no planeta irá modificar.
As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do chamado “colarinho branco”, mantendo conduta egoísta, comprazendo-se na luxúria, na drogadição, na exploração indébita de outra vida, por longo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exilados para portanto, o que vem ocorrendo nos dias atuais.
As dores atingem patamares quase insuportáveis e a loucura que toma conta dos arraiais terrestres tem caráter pandêmico, ao lado dos transtornos depressivos, da drogadição, do sexo desvairado, das fugas psicológicas espetaculares, dos crimes estarrecedores, do desrespeito às leis e à ética, da desconsideração pelos direitos humanos, animais e da natureza.
(...) Desse modo, as grandes calamidades têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão.  (...) Eis, desconsideração pelos direitos humanos, animais e da natureza. Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência Divina, afim deque se opere  a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
Contribuindo na grande obra da regeneração da Humanidade, Espíritos de outras dimensões estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e dos sentimentos, que protegem os seres humanos, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o estabelecimento do Reino de Deus nos corações.  ▪

RECOMENDAMOS o livro Transição Planetária, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, do qual retiramos o texto acima.
Neste livro, o Espírito Manoel P. de Miranda descreve o socorro prestado pelas equipes espirituais, ao desencarnados vitimados pelo Tsunami ocorrido no Oceano Índico (...);  a contribuição especial dos Espíritos dedicados ao trabalho da reencarnação de novos obreiros voluntários de outra dimensão cósmica;  passando a análise dos tormentos que invadem a Terra; e a interferência dos Espíritos infelizes que se comprazem em manter o terrível estado atual de aturdimento.

O Espiritismo e a Sociedade


Nascer, morrer e renascer – Vigilância com os vossos lares.

Assim como o organismo humano, carne, ossos, músculos, artérias, veias – todo o conjunto é formado por células, assim também, os lares representam as células para a formação do conjunto terreno.
Distúrbios nas células orgânicas acarretam enfermidades, e com elas as doenças, as dores, os tormentos, os desassossegos, os desequilíbrios financeiros.
Distúrbios nos lares, acarretam, também, a inquietação nas cidades,  desassossegos nos Estados, distúrbios morais e financeiros para um país e esses, de modo geral, no planeta.
As idéias guerreiras de um povo produzem inquietação geral, no mundo.
As realizações grandiosas em um país, com demonstrações de sentimentos elevados para a paz e a felicidade, repercutem, também, nos demais países e parece que uma onda benéfica proporciona a todos, mais confiança e mais esperança.
(...) Vigilância, pois, com os vossos lares.
Na sua intimidade existem peregrinos que vieram, como enfermos da alma, para se depurarem e se engrandecerem sob vossos cuidados e se espelharem nas vossas exemplificações.
Fazei tudo para que gestos, palavras, olhares e indiretas não venham a transformar-se em fagulhas destruidoras, reavivando o fogo dos desentendimentos de vidas passadas, contribuído para o seu desequilíbrio e conseqüente inquietação para o lar.
Esforçai-vos para o entendimento mútuo porque ele representa a barreira contra as influências deletérias que se infiltram em toda a parte.
Repeli insinuações malévolas, produto da inveja, ciúmes e ambições que contaminam e que degradam.
Afogai as mágoas; afastai as queixas contínua, desnecessárias e que enervam; tende a paciência necessária e precisa para esperar pelo amanhã, dando prazo para que as névoas da revolta se dissipem, afastadas pela brisa benéfica da ponderação.  
Lembrai-vos de que existem dívidas a resgatar entre uns e outros; não vos esqueçais de que filhos e parentes não foram postos sob o mesmo teto, por acaso ou por circunstâncias da vida presente.
Entre todos existem laços de afinidades passadas ou fluidos que se repelem e precisam ser fortificados ou transformados para que a peregrinação em futuras vidas sucessivas seja mais suave e tranqüila.
A calma, a ponderação e a paciência são os sustentáculos para a tranqüilidade presente e para a paz futura. Analisai as vossas palavras e antes de proferi-las, atentai bem para as conseqüências que dela poderão advir.
Palavras e atos impensados, não medidos, são produzidos pela tinta indelével dos ímpetos recalcados e só se apagam da mente após, por vezes, vidas sucessivas estribadas no carinho sincero, nas verdadeiras demonstrações de amizade.
Vigilância com os vossos lares!
As antenas do mundo terreno e espiritual vivem atentas, captando as irradiações produzidas em vossas vidas conjuntas.
Se boas, terão as respostas precisas, em irradiações benéficas para maior reforço e entendimento.
Se más, receberão, também, perfeitamente identificadas, as ondas destruidoras enviadas por aqueles que se comprazem com o mal, arrebanhando outros infelizes na expectativa de que, repartidas, suas mágoas e seus desesperos possam ser atenuados.
Em vosso rádio não procurais estações cujas ondas vos proporcionam prazer, horas de sadio entretenimento, recusando aquelas que não vos aprazem?
Vossas vidas, em conjunto, no lar, também dependem das estações do espaço que o vosso desejo apraz sintonizar.
Falanges do bem captam e emitem ondas de amparo e favorecimento.

No lar, tudo fazei para que ele seja o verdadeiro oásis onde, através do deserto da incompreensão e nas noites escuras e tempestuosas das provações, possam todos encontrar o descanso e o amparo para, um novo dia, mais refeitos, encorajados e providos de meios de subsistência valiosa, possam retomar a viagem, reencetando a longa caminhada para países distantes onde reinem a paz e a felicidade, sustentáculos do trabalho construtivo. ▪

O autor, Inácio Ferreira de Oliveira (Reencarnou em Uberaba, 15 de abril de 1904. Desencarnou em 27 de setembro de 1988. Foi um médico psiquiatra espírita brasileiro. Filho de Jacinto Ferreira de Oliveira e de Maria Lucas de Oliveira, foi casado com Aparecida Valicenti Ferreira e não teve filhos.
Observou, catalogou e estudou,  sem idéia preconcebida, os diferentes fatos neuropsíquicos relacionados com os enfermos internados no Sanatório Espírita de Uberaba, do qual foi diretor-clínico por mais de cinco décadas, tendo verificado a eficácia da terapia espírita para a cura de distúrbios mentais e / ou obsessivos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Sugerimos a leiturado Livro "Transição Planetária"
Autor: Divaldo Pereira Franco
Espírito: Manoel Philomeno de Miranda

ADIVINHA QUANTO TE AMO.

Era hora de ir para a cama e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai.
Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse: Adivinha o quanto eu te amo!
Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar. - Respondeu o coelho pai.
Tudo isto. - Disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.
Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse: E eu te amo tudo isto!
Hum,isso é um bocado, pensou o coelhinho.
Eu te amo toda a minha a altura. - Disse o coelhinho.
E eu te amo toda a minha altura. - Disse o coelho pai.
Puxa,isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim.
Então o coelhinho teve uma boa ideia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou: Eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!
E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés. - Disse o coelho pai balançando o filho no ar.
Eu te amo toda a altura do meu pulo! -  Riu o coelhinho saltando de um lado para outro.
E eu te amo toda a altura do meu pulo. - Riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.
Isso é que é saltar! - Pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.
Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio. - Gritou o coelhinho.
Eu te amo até depois do rio, até as colinas. - Disse o coelho pai.
É uma bela distância, pensou o coelhinho. Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar pensando.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: Nada podia ser maior que o céu.
Eu te amo até a lua! - Disse ele, e fechou os olhos.
Puxa, isso é longe - falou o papai coelho - longe mesmo!
O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite.
Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo: Eu te amo até a lua... Ida e volta!
*   *   *
E você, já disputou alguma vez com seu filho quem gosta mais um do outro?
Geralmente as disputas são em torno de questões como quem joga futebol melhor, quem corre mais, quem vence mais etapas no vídeo game, quem coleciona mais troféus, etc.
A vida atarefada, o corre-corre, os inúmeros compromissos, por vezes nos afastam das coisas simples, como sentar na cama ao lado do filho e lhe contar uma história, enquanto o sono não vem.
Acariciar-lhe os cabelos, segurar suas mãozinhas, fazer-lhe companhia para que se sinta seguro.
Deitar-se, sem pressa, ao seu lado quando ele vai para a cama, falar-lhe das coisas boas, ouvir com ele uma melodia suave para espantar os medos que, tantas vezes, ele não confessa.
Falar-lhe do afeto que sentimos por ele, do quanto ele é importante em nossa vida. Dizer-lhe que um anjo bom vela seu sono e que Deus cuida de todos nós.
E se você pensa que isso não é importante, talvez tenha esquecido das muitas vezes que arranjou uma boa desculpa para se aconchegar ao lado do pai ou da mãe, nas noites de temporal...
*   *   *
Se, às vezes, é difícil se aproximar de um filho rebelde, considere que a sua rebeldia pode ser, simplesmente, um apelo desajeitado de alguém que precisa apenas de um colo seguro e um abraço de ternura.

ACREDITAR E AGIR

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.
Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
Então, o barqueiro disse ao viajante:
Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.
*   *   *
Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês. Tinha também uma estratégia: a não-violência.
Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança.
Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro.
Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato.
Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.
*   *   *
E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?
Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.
Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.
*   *   *
Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos:
verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros;
se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio;
e, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.
Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viagem.

ABRAÇOS

O que você faz quando está com dor de cabeça, ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?
Pois é, durante muito tempo estivemos à procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse nosso bom humor, que nos protegesse contra doenças, que curasse nossa depressão e que nos aliviasse do estresse.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços afetivos e que, inclusive, nos ajudasse a adormecer tranquilos.
Encontramos! O remédio já havia sido descoberto e já estava à nossa disposição. O mais impressionante de tudo é que ainda por cima não custa nada.
Aliás, custa sim, custa abrir mão de um pouco de orgulho, um pouco de pretensão de ser autossuficiente, um pouco de vontade de viver do jeito que queremos, sem depender dos outros.
É o abraço. O abraço é milagroso. É medicina realmente muito forte. O abraço, como sinal de afetividade e de carinho, pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão, fortificar os laços afetivos.
O abraço é um excelente tônico. Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças. O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico.
O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada sente-se mais jovem e vibrante. O uso regular do abraço prolonga a vida e estimula a vontade de viver.
Recentemente ouvimos a teoria muito interessante de uma psicóloga americana, dizendo que se precisa de quatro abraços por dia para sobreviver, oito abraços para manter-se vivo e doze abraços por dia para prosperar.
E o mais bonito é que esse remédio não tem contraindicação e não há maneira de dá-lo sem ganhá-lo de volta.
*   *   *
Já há algum tempo temos visto, colado nos vidros de alguns veículos, um adesivo muito simpático, dizendo: Abrace mais!
Eis uma proposta nobre: abraçar mais.
O contato físico do abraço se faz necessário para que as trocas de energias se deem, e para que a afetividade entre duas pessoas seja constantemente revitalizada.
O abraçar mais é um excelente começo para aqueles de nós que nos percebemos um tanto afastados das pessoas, um tanto frios no trato com os outros.
Só quem já deu ou recebeu um sincero abraço sabe o quanto este gesto, aparentemente simples, consegue dizer.
Muitos pedidos de perdão foram traduzidos em abraços...
Muitos dizeres eu te amo foram convertidos em abraços.
Muitos sentimentos de saudade foram calados por abraços.
Muitas despedidas emocionadas selaram um amor sem fim no aconchego de um abraço.
Assim, convidamos você a abraçar mais.
Doe seu abraço apertado para alguém, e receba imediatamente a volta deste ato carinhoso.
Pense nisso! Abrace mais você também.