PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

Nosso EMAIL - gecasadocaminho@gmail.com

NOSSOS ENDEREÇO: Trav. da Confiança, 91
Vila da Penha/RJ
Tel: 3013-7492

PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





segunda-feira, 12 de março de 2012

O Brinquedo Avariado


EDUCAÇÃO E CRIANÇA EM FOCO

O Brinquedo Avariado

        Naquele quarteirão morava uma criança diferente...

Netinho havia nascido com uma deficiência mental e não conseguia pensar ou falar nem brincar direito. Ficava sentado no portão, quietinho, pois gostava de olhar o movimento da rua e ver as crianças brincarem.
 E, porque era diferente, muitas crianças o rejeitavam, maltratando-o, jogando-lhe pedras ou caçoando dele. Às vezes, atingido por uma pedrada, Netinho corria para dentro do portão, chorando. Sua mãe abraçava-o com carinho, olhava os meninos e dizia:
— Por que agem assim com meu filho? Que mal ele lhes fez?!...
Um dia, Dona Júlia, passando por ali viu o grupo de meninos mexendo com Netinho. Encolhido num canto, com os braços protegendo a cabeça, ele chorava, assustado.
A senhora aproximou-se, cheia de compaixão, abraçou o menino, consolando-o, e levou-o para dentro, entregando-o aos cuidados da mãe.
Depois voltou e, sem qualquer crítica ao comportamento dos garotos, convidou-os para irem tomar um suco em sua casa. Eles aceitaram satisfeitos o convite, muito surpresos por não terem levado a bronca que esperavam.
Enquanto preparava o suco, deu alguns brinquedos para eles se distraírem: um violão, um pequeno toca-fitas, um pianinho, alguns jogos e várias outras coisas.
Quando voltou trazendo os copos de suco, perguntou risonha: — Como é, estão se divertindo? 
Os garotos reclamaram, decepcionados:      
 — Não dá para brincar! Está tudo quebrado! Esses brinquedos não funcionam!
Dona Júlia sentou-se e, olhando um por um, concordou:  — É verdade. Vocês têm toda razão. Estes brinquedos não funcionam. Mas, felizmente, são os brinquedos que estão avariados, e não vocês. Devem ser gratos a Deus por isso. 
Sem entender direito, os meninos perguntaram:   — Como assim?
 Com serenidade, Dona Júlia esclareceu:   — Todos vocês nasceram perfeitos! Não têm qualquer  dificuldade  para pensar  e  estudam com
facilidade, pois seus cérebros trabalham com perfeição. E seus corpos também funcionam corretamente; seus sentidos não apresentam qualquer avaria: ouvem, falam, sentem e enxergam sem qualquer problema. Vocês têm mãos e pés que se movimentam com facilidade. Isso não é ótimo?
As crianças concordaram, satisfeitas. A mãe de Pedro prosseguiu: — Já pensaram se um de vocês tivesse nascido cego? Ou sem um braço? Ou sem uma perna, e não pudesse andar?
— Ah! Seria horrível! Nem é bom pensar! — disse um dos meninos.
Dona Júlia concordou, continuando: — Pois é. Mas existem pessoas que não são tão felizes, como vocês. Nasceram com alguma dificuldade de expressão no corpo ou na mente, como um brinquedo avariado. Vocês conhecem alguém assim?
Os garotos lembraram-se do menino que eles tanto amolavam.
— É o caso do Netinho, não é?
 — Exatamente. Netinho nasceu com problemas  e por isso não pode se expressar como todo mundo. Ele, como espírito, é inteligente como vocês, mas não consegue fazer o “aparelho”, que é o corpo, funcionar direito. Compreenderam?
— Quer dizer que ele entende tudo o que acontece ao seu redor? — indagou Pedro.
         — Sem dúvida. Só não consegue fazer com que as outras pessoas saibam disso e sofre muito. Netinho merece todo o nosso respeito e carinho. Deus é Pai Justo e Bom,  e esse sofrimento será útil para seu progresso.  Fez uma pausa e concluiu:
 — Jesus disse que “deveríamos fazer aos outros, o que gostaríamos que os outros nos fizessem”. Assim, se vocês estivessem no lugar de Netinho, como gostariam de ser tratados?
Os meninos ficaram envergonhados, somente agora percebendo como tinham sido injustos com Netinho, cada qual refletindo que poderia ter sido “ele” a nascer com qualquer problema.
No dia seguinte, houve uma grande mudança. Arrependidos, os meninos pediram desculpas a Netinho por tudo o que lhe tinham feito. Passaram a conversar com ele, chamando-o para brincar e aceitando-o como amigo.
Satisfeito e risonho, Netinho participava de tudo, aprendendo as brincadeiras mostrando que também podia ser um bom companheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário