PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Centro Espírita - Função e Significação (Herculano Pires)

CENTRO ESPÍRITA - FUNÇÃO E SIGNIFICAÇÃO
Herculano Pires

           O  Centro  Espírita  não  é  templo  nem  laboratório  – é, para  usarmos  a  expressão  espírita  de  Victor  Hugo:  point d’opotique  do  movimento  doutrinátorio, ou  seja,  o  seu  ponto visual  de  convergência. 
Podemos  figurá-lo  como  um  espelho côncavo  em  que  todas  as  atividades  doutrinárias  se  refletem se  unem,  projetando-se  conjugadas  no  plano  social  geral, espírita  e  não  espírita.  Por  isso  mesmo  a  sua  importância, como  síntese  natural  da  dialética  espírita,  é  fundamental  para o  desenvolvimento  seguro  da  Doutrina  e  suas  práticas. Kardec  avaliou  a  sua  importância  significativa  no  plano  da divulgação  e  da  orientação  dos  Grupos,  explicando  ser preferível  a  existência  de  vários  Centros  pequenos  e modestos  numa  cidade  ou  num  bairro,  à  existência  de  um único Centro grande e suntuoso.
          Um  Centro  Espírita  pequeno  e  modesto    como  na maioria  o  são    atrai  as  pessoas  realmente  interessadas  no conhecimento  doutrinátario,  cria  um  ambiente  de  fraternidade ativa  em  que  as  discriminações  sociais  e  culturais desaparecem  no  entrelaçamento  de  todos  os  seus componentes,  considerados  como  colaboradores  necessários de  uma  obra  única  e  concreta.  O  ideal  é  o  Centro funcionamento. 
O  ideal  é  o  Centro  funcionar  em  sede própria,  para  maior  e  mais  livre  desenvolvimento  de  seus trabalhos  ,  mas  enquanto  isso  não  for  possível,  pode funcionar  com  eficiência  numa  sala  cedida  ou  alugada,  numa garagem vazia ou mesmo numa dependência de casa familiar. As objeções contra isso só podem valer quando se trate de casas  em  que  existam  motivos  impeditivos  materiais  ou morais.
          Muitos  Centros  Espíritas  surgiram  do  desenvolvimento de  grupos  familiais,  desligando-se  mais  tarde  da  residência em que formara. A alegação de que a casa fica infestada ou coisas  semelhantes  é  contraditada  pela  experiência.  Um trabalho  de  amor  ao  próximo,  feito  com  sinceridade  e intenções  elevadas,  conta  com  a  proteção  dos  Espíritos benevolentes e a própria defesa de suas boas intenções..  Os Centros  oriundos  de  grupos  familiares  mostram-se  mais coesos  e  mais  abertos  conservando  e  seiva  fraterna  de  sua origem.  É  esse  o  clima  de  que  necessitam  os  trabalhos doutrinários.
          Organizado o Centro, com uma denominação simples e afetiva, com o nome de um Espírito amigo ou de uma figura espírita  abnegada,  de  pessoa    desencarnada,  preparados, aprovados  em  assembléia  geral  e  registrados  os  parados, aprovados em assembléia geral e registrados os estatutos, sua função  e  significação  estão  definidas  como  estudo  e  prática da  Doutrina,  divulgação  e  orientação  dos  interessados, serviço  assistencial  aos  espíritos  sofredores  e  às  pessoas perturbadas, sempre segundo o Codificação de Allan Kardec.
Sem  Kardec  não    Espiritismo,    apenas  mediunismo  desorientado, formas do sincretismo religioso afro-brasileiro, confusões determinadas por teorias pessoais de pretensos mestres.
          Dirigentes, auxiliares e freqüentadores de um Centro Espírita bem organizado sabem que a obra de Kardec é um monumento científico, filosófico e religioso de estrutura dinâmica, não estática, mas cujo desenvolvimento exige estudos e pesquisas do maior rigor metodológico, realizadas com humanidade, bom-senso, respeito à Doutrina e condições culturais superiores. Opiniões pessoais, palpites de pessoas pretensiosas, livros mediúnicos ou não de conteúdo mistificador, cheios de absurdos ridículos -seja o autor quem for – não têm nenhum valor para um verdadeiro Centro Espírita.
          Cada Centro Espírita tem os seus protetores e guias espirituais que comprovam a sua autenticidade pelos serviços prestados, pelas manifestações oportunas e cautelosas , pela dedicação aos princípios kardecianos. A autoridade moral e cultural dos dirigentes e dos espíritos protetores e guias de médiuns e trabalhos decorre da integração dos mesmos na orientação de Kardec. O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações negativas, adotando práticas antiespíritas e enveredando pelo caminho da traição a Kardec e ao Espírito da verdade.
As conseqüências dessa falência são altamente prejudiciais todo movimento espírita. Não se trata de nenhum problema sobrenatural, mas simplesmente de falta de vigilância – principalmente  contra o orgulho e a vaidade, que levam muitas pessoas e querem parecer mais do que outras. Isso acontece também em todos os campos da atividade humana, nos quais encontramos cientistas pretensiosos e sistemáticos, negociantes fraudulentos, médicos apegados às suas idéias próprias. A pretensão  humana  não  tem  limites  e  cada  indivíduo  pretensioso  está sempre assessorado por entidades mistificadoras.
          A  Ciência  Espírita  é  um  organismo  vivo,  de  natureza conceptual,  estruturada  em  leis  psicológicas,  ou  seja,  em princípios  espirituais  e  racionais.  Essa  estrutura  é  íntegra, perfeita, harmoniosa, e não podemos violentar um só dos seus princípios sem pôr em perigo imediato todo o seu sistema.
No Centro Espírita em que essa compreensão da doutrina não se desenvolve,  na  verdade  não  existe  Espiritismo,  mas  apenas um  vago  desejo  de  atingi-lo.  As  raízes  dessa  estrutura conceptual estão no Cristianismo, não em seu aspecto formal­igrejeiro,  mas  em  sua  existência  evangélica,  definida  da Codificação Kardeciana. Os evangelhos canônicos das Igrejas Cristãs  estão  carregados  de  elementos  da  Era  Mitológica  e superstições judaicas. São esses elementos do passado pagão­judeu  que  deformaram  o  ensino  puro  de  Jesus,  permitindo interpretações  flagrantemente  contrárias  ao  que  Jesus  ensinou e  exemplificou. 
No  livro    O  Evangelho   Segundo  o Espiritismo    e  no  livro  “A  Gênese  “Kardec  mostrou  como podemos restabelecer a pureza das raízes evangélicas, usando a  pesquisa  histórica  das origens cristãs, o método analítico– positivo  de  estudo  histórico  e  o  método  lógico  comparativo dos textos . Sem a pureza das raízes não teremos a pureza dos textos e cairemos facilmente nas trapaças ou nas ilusões dos mistificadores encarnados e desencarnados.
Nas  primeiras  comunidades  cristãs,  onde  o  culto pneumático  era  praticado,  manifestavam-se  espíritos  furiosos, defensores de suas crenças antigas, que injuriavam o Cristo e seus  adeptos.  A  expressão  culto  pneumático  vem  do  grego, pois pneuma quer dizer espírito. O culto constituía  a parte prática do ensino espírita de  Jesus. 
Na  I  Epístola  aos  Coríntios  o  Apóstolo  Paulo    instruções à comunidade de Corinto sobre a realização desse culto, ensinando até mesmo como os médiuns ( então chamados profetas ) deviam se comportar na reunião.
 Os Espíritos se manifestavam pelos médiuns e eram doutrinados pelos participantes do culto. Esse trecho expressivo encontra se no tópico da epístola que trata dos Dons Espirituais. Não obstante, as Igrejas Cristãs deram interpretações inadequada e absurda a esse trecho, como fizeram com todos os trechos do Evangelho em que Jesus se refere à reencarnação Incapazes de doutrinar os espíritos mistificadores ou agressivos, que atacavam Jesus e sua missão, os que se ligaram ao Império Romano suprimiram o culto pneumáticos, alegando que as entidades que neles se manifestavam eram diabólicas.
Essa a razão porque Igrejas Cristãs repelem até hoje o Espiritismo como prática diabólica, rejeitando as manifestações espíritas.
          Num Centro Espírita bem organizado  esses problemas são estudados e ensinados, para que as pessoas interessadas no ensino real do Cristo possam compreender o sentido do Espiritismo. Sem isso, o Centro Espírita deixa de cumprir a sua missão na grande obra de restauração do Cristianismo em espírito e verdade.
O que o Espiritismo busca é a verdade cristã, cumprindo na Terra a promessa de Jesus, que através de Kardec e seu guia Espiritual, o Espírito Superior que deu a Kardec , quando este lhe perguntou quem era, esta resposta simples: “ Para você, eu sou A Verdade “.
O Centro Espírita significa, assim, uma fortaleza espiritual da grande batalha para o restabelecimento da verdade cristã na Terra. Mas tudo isso deve ser encarado de maneira racional e não mística, no Centro Espírita. Ninguém está ali investido de prerrogativas divinas, mas apenas de obrigações humanas.

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