PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ao Livro, às Mulheres e às Águas


Ao Livro, às Mulheres e às Águas

Março e abril são meses em que comemoramos muitas datas significativas. a importância da água, a relevância da mulher, a nobreza do livro, enfim. O Capítulo Quarto do evangelista Mateus, anota ensinos e exemplos do Cristo ao encontrar  a Mulher Samaritana próximo ao poço descoberto e cavado por Jacó.  O texto anotado em Mateus é nossa referência para falar da relevância das datas, 8 e 22 de março, assim como 2, 18, 23 de abril como os dias: da Mulher; Da Água; Do Livro Infanto-juvenil, Dia Nacional do Livro Infantil e Dia Mundial do Livro, respectivamente.

Comecemos por um livro... Isso! A Bíblia é um livro; um conjunto de livros; anotações tardias da história oral no caso de grande parte dos textos do Velho Testamento, e uma belíssima psicografia no caso do Novo Testamento. Afinal, o Alto não permitiria que os elementos substanciais dos ensinos do Mestre se perdessem em meio às pressões e labores inimagináveis aos quais estavam submetidos as mentes e os corações dos apóstolos e futuros evangelistas, sobretudo após o erguimento do madeiro em cruz.

Um livro ímpar do qual os espíritos consoladores a serviço de Jesus, pinçam, sobretudo do Novo Testamento, diversos elementos de ensino moral e filosófico. Com isso, tornaram-se claros, neste momento tão oportuno, o conteúdo dos ensinos do Mestre. É nesse ponto, e sobretudo como Consolador Prometido por Jesus (João, 15-17 e26), que os Espiritismo se reveste da autoridade teórica e autoral para iluminar parábolas e máximas com a peculiar acuidade e o indispensável bom senso das Luzes da Razão. Luzes que clareiam uma passagem como aquela da Mulher Samaritana.

Aquela mulher não era uma “pessoa modelo” na comunidade. Já havia se juntado com vários maridos e naquele momento se passava por, por assim dizer, “amante” de outro. Lembramos que os samaritanos eram considerados abertamente repudiados pelos judeus, e que, finalmente, o simples fato de ser mulher, independentemente de grupo ou posição já transformaria em um tremendo imbróglio seu encontro com Jesus. Se hoje os pré-julgamentos que ainda assolam nosso cotidiano relacional rasgariam a imagem daquela mulher, imaginem o quão não foi o espanto dos apóstolos ao ver o Mestre conversando longa e gostosamente com uma mulher “bastante equivocada” para os preceitos da época.

Poderíamos falar de muitas coisas e avaliar passo a passo cada frase do Capítulo Quarto em Mateus. Mas, vamos ressaltar o fato significativo de, em um único encontro, ela O ter reconhecido como o Senhor, e Ele ter confirmado. O coração feminino, batido e amargurado daquela mulher, destroçado pelos olhares e apontamentos impiedosos em função de levar sua vida em não conformidade com os padrões da comunidade, não parou de marcar o ritmo da fé. Um encontro com Jesus, como dissemos, foi o suficiente para fazê-la “olhar, enxergar, ver e sentir” o que os olhos não podem ver sem que o coração esteja ansioso pelo pulsar tranquilo. O que tinha aquela mulher que homens de notório saber em contato com Jesus não tiveram, passando ao largo de Seu Caminho ensinado e exemplificado? Não sabemos precisar cirurgicamente, mas, podemos perceber que a alma feminina pôde nos presentear, “contracenando” com o Mestre em umas das mais lindas mensagens de moral e de bem vividas por Ele.

Por fim, a água. O poço de Jacó era extremamente importante para sustentar a comunidade e a própria vida naquela região. Jesus, no entanto, trazia uma “outra água”. Ora, que a “água de Jesus” é um elemento para a sustentação do Espírito e a “água do poço” para a manutenção do corpo, isso não é difícil de reconhecer. A questão, porém, não é de reconhecimento, mas de respeito.  O importante é não fazermos delongas numa escala que vise à qualificação das “águas”, algo do tipo: Qual é a água mais importante: a do poço ou a de Jesus? Pois foi o próprio Mestre que expressou em sua mensagem a resposta para essa questão, ao afirmar que “devemos procurar o Reino dos Céus, em primeiro lugar que todas as coisas nos serão acrescentadas”. Vale lembrar que a garantia não diz respeito que a todas as coisas que o nosso egoísmo pode exigir da vida, mas o necessário para o desempenho das tarefas das quais nos incumbimos antes mesmo de reencarnarmos. A grande questão é que como se só tivéssemos sede de cinzas, desrespeitamos “as águas “que nos permitem viver, e que mantém a vida em abundância: a da fonte e a do Cristo. 
Pensemos com carinho.
Alberto Varjão Jr

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