PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS

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PALESTRAS/REUNIÕES PÚBLICAS - Às 4ª e 6ª feiras às 20 hs. e aos sábados às 15 hs

MARÇO - 2013

6ª feira -01 - Expositor/Tema: Jorgina Souza/Encarnação uma Lei Divina

Sábado - 02 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 06 -
Expositor/Tema: Luiz Antonio A de Souza/A Casa Espírita esta atendendo à causa Espírita?

6ª feira - 08 -
Expositor/Tema: Stela Pereira/Voz da Consciência

Sábado - 09 -Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 13 -
Expositor/Tema:Deuza Nogueira/Justiça social: uma questão de amor ao próximo

6ª feira - 15 - Expositor/Tema: Eduardo Henrique/A fórmula da caridade

Sábado - 16 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 20 -
Expositor/Tema: Wilsom Ribeiro/A fé transporta montanhas

6ª feira - 22 - Expositor/Tema:Rosane Moreira/O Evangelho e a atualidade

Sábado - 23 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo

4ª feira - 27 - Expositor/TemaCláudio Amaral/Despertar da Consciência: uma nova visão da vida

6ª feira - 29 - Expositor/Tema: Prece aos Desencarnados - Marcos Nunes/Vigiemos e Oremos-Parábola dos 1º Lugares

Sábado - 30 - Expositor/Tema: Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo



ESDE - ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA
Dia/Horário: todas as 2ª feiras às 19 hs

(São comtemplados todos os livros do Pentateuco, com os alunos divididos em grupos de estudo)


ESTUDO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
Todas as 6ª feiras às 18:30h


ATENDIMENTO FRATERNO
ÀS 6ª feiras à partir das 18 hs.





segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Agressividade


ESPIRISISMO E SOCIEDADE

A Agressividade

Torna dócil a tua voz, nestes turbulentos dias de algazarra,e gentis os teus gestos ante os tumultos e os choques pessoais.”..

Vivem-se, na atualidade, os dias de descontrole emocional e espiritual no querido orbe terrestre.
O tumulto desenfreado, fruto espúrio das paixões servis, invade quase todas as áreas do comportamento humano e da convivência social.
Desconfiança sistemática aturde as mentes invigilantes, levando-as a suspeitas infundadas e contínuas, bem como a reações doentias nas mais diversas circunstâncias.
A probidade cede lugar à avareza, enquanto a simpatia e a afabilidade são substituídas pela animosidade contumaz.
As pessoas mal se suportam umas às outras, explodindo por motivos irrelevantes, sem significado.
Explica-se que muitos fatores sociológicos são os responsáveis pelas ocorrências infelizes.
Apontam-se a fugacidade de todas as coisas, a celeridade do relógio, o medo, a solidão e a ansiedade como responsáveis pela frustração dos indivíduos, gerando as situações agressivas que os armam de violência e perversidade.
A cultura e a ética não têm conseguido acalmar os ânimos, deixando que a arrogância e a presunção enganosas tomem conta dos incautos que lhes submetem docemente.
Os relacionamentos, sem afetividade real, tornam-se rápidos, diluindo-se com facilidade.
A maledicência perversa grassa nos arraiais dos grupos, minando as bases frágeis das amizades superficiais, e, não poucas vezes, transformando-se em calúnias insidiosas. Mesmo entre as pessoas vinculadas às doutrinas religiosas libertadoras que se baseiam no amor e na caridade, no respeito ao próximo e no culto aos deveres morais, o vício da maledicência permanece destruidor.
Armando-se de mau humor, não poucos homens e mulheres externam o enfado ou os sentimentos controvertidos em que se consomem, dando lugar a situações vexatórias. Em mecanismos de transferência psicológica atiram   seus conflitos à responsabilidade dos outros, como se estivessem desforçando-se da inveja que experimentam em relação a eles.
A agressividade aumenta assustadoramente, nestes dias, nos grupos humanos, sem que haja um programa de reequilíbrio, de harmonização individual ou coletiva.
Trata-se de uma guerra não declarada, cujos efeitos perniciosos atemorizam a sociedade.
As autoridades dizem-se atadas a dificuldades quase insuperáveis em razão do suborno, do tráfico de drogas, dos desafios administrativos, da ausência de pessoal habilitado para os enfrentamentos, falhando, quase sempre, nas                                                                                 providências tomadas.
  Permanecem, desse modo, os comportamentos infelizes nos lares, nos educandários, nas vias públicas, no trabalho...
A agressividade é doença da alma que deve merecer cuidados muito especiais desde a infância, educando-se o iniciante na experiência terrestre, de forma que possa dispor de recursos para vencer a inferioridade moral que traz de experiências transatas ou que adquire na convivência doentia da família.
A agressividade é herança cruel do medo ancestral que remanesce no Espírito desde priscas eras.
A ausência dos diálogos domésticos saudáveis entre pais e filhos e cônjuges ou parceiros, que se agridem mutuamente, sempre ressentidos, extrapolam do lar em direção à via pública, transformada em campo de batalha, seguindo rumo ao local de trabalho, aos clubes, às universidade em contínuo destrambelho das emoções.
Nesta vida em comum afligente, Espíritos irresponsáveis e frívolos aproveitam-se das vibrações deletérias e misturam-se com esses combatentes perturbados, aumentando-lhes a ferocidade e estimulando-lhes os instintos inferiores.
O resultado são os crimes hediondos, asselvajados, estarrecedores, que aumentam o índice de maldade em razão da ingestão de bebidas alcoólicas, de drogas alucinantes e fatais.
A civilização contemporânea periclita nos seus alicerces materialistas, ameaçada pela agressividade e pelo desrespeito moral que assolam sem freio.
Sem dúvida, estudiosos do comportamento, educadores sinceros e devotados, religiosos abnegados, pensadores sensatos e sociólogos lúcidos, e outros tantos, vêm investindo os seus melhores recursos na construção da nova mentalidade saudável em tentativas ainda não vitoriosa para a reversão do quadro aparvalhante, confiantes, no entanto, nos resultados futuros.
O progresso moral é lento e exige sacrifícios de todos os cidadãos que aspiram pela felicidade e pela harmonia na Terra.
As respeitáveis contribuições da ciência e da tecnologia, respondem por muitas modificações, suprimindo a ignorância e o primitivismo. Nada obstante, também são usadas para o crime de várias denominações,  especialmente    pelos  veículos  da mídia: os periódicos, a internet, a televisão, assim como o teatro e o cinema, com sua complexa penetração nas massas, às vezes usados vergonhosamente e sem nenhum controle, oferecendo campo de vulgaridade e informações que preparam delinqüentes  e viciosos.
A rigor, com as nobres exceções existentes, a sociedade moderna encontra-se gravemente enferma, necessitando de urgentes cuidados, que o sofrimento, igualmente generalizando-se, conseguirá no momento próprio oferecer a  recuperação, o reencontro com a saúde após a exaustão pelas dores...
Instala-se, desse modo, lentamente, o período da paz, da brandura, da fraternidade.
Sofrido, o ser humano ver-se-á compelido a fazer a viagem de volta às questões simples e afáveis, à amizade e à ternura, qual o filho pródigo de retorno ao lar paterno após as extravagantes experiências que se permitiu.
Que não se demorem esses dias, que dependerão  do livre-arbítrio dos indivíduos em particular e da sociedade em geral, embora o progresso seja inevitável, apresando-se ou retardando-se em razão das opções humanas.
A agressividade infeliz é doença passageira, embora os grandes danos que produz, cedendo lugar à pacificação.
Torna dócil a tua voz, nestes turbulentos dias de algazarra e gentis os teus gestos ante os tumultos e os choques pessoais. Com sua sabedoria ímpar, Jesus assinalou:
“Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra”. (Mt.5:5)
Suavemente permite que a mansidão domine os territórios das tuas emoções, substituindo esses infelizes mecanismos da inferioridade moral pelos abençoados valores das verdades.
Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo    Franco/ Livro: Entrega-te à Deus


 

 


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